Prefeito e pároco de Veranópolis comentam vandalismo registrado na Igreja Matriz São Luiz Gonzaga

Novos atos de vandalismo estão sendo observados em patrimônios públicos de Veranópolis. Nos últimos dias, funcionários que prestam serviços na Igreja Matriz São Luiz Gonzaga e seu entorno, perceberam que jovens voltaram a realizar pichações. Desta vez, foram atingidos os banheiros, parque infantil, academia da longevidade e a própria igreja.

No local, não há câmeras de segurança, por isso, esses últimos atos não foram registrados na Delegacia de Polícia. O prefeito Waldemar De Carli, afirma que estão sendo instaladas câmeras na Praça XV de Novembro e na Júlio de Castilhos, apesar de algumas dificuldades técnicas. O objetivo do poder público é inibir essas ações, contando também com a Brigada Militar e Polícia Civil, que atuam nesses casos.

“É impossível colocar vigilante 24 horas em vários pontos da cidade, isso vai da educação das pessoas e certamente quem fez isso [pichações] na Gruta, foram os mesmos que fizeram na Matriz, na Júlio. Acho que chegou um momento de enquadrar esses jovens, provavelmente, quem sabe o Conselho Tutelar também seja acionado e que sejam tomadas as providências cabíveis. A prefeitura faz a sua parte no sentido de direcionar valores às câmeras de segurança, atuando também junto a outros órgãos, mas no momento não temos condições de fazer mais que isso”, esclarece De Carli.

A Gruta Nossa Senhora de Lourdes sofreu vandalismos semelhantes há cerca de um mês, câmeras registraram os atos e o caso está sendo investigado. Após observar as atitudes se repetirem, o pároco da Paróquia São Luiz Gonzaga, Frei Miguel Debiasi, salienta que elas representam um problema social e também de estruturação de uma comunidade.

“Temos irmãos nossos, que ainda não alcançaram a consciência da cidadania, do respeito dos bens públicos e comunitários. É um problema estrutural do mundo, da cidade, da sociedade, talvez essas escritas, pichações, sejam uma forma de protestar. Não sei dizer exatamente o que leva um ser humano a ter essa atitude”, destaca.

Pensando em evitar que tais situações se repitam, segundo Debiasi, seria necessária a prevenção e o diálogo.

Confira nas imagens abaixo, os locais que foram vandalizados:

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