Campeonato Regional de Quatrilho contou com grande participação em Fagundes Varela

A comunidade de Nossa Senhora do Rosário, em Fagundes Varela, recebeu o Campeonato Regional de Quatrilho nesse domingo (31). O evento marcou o encerramento da Festa do Colono e faz parte das comemorações dos 35 anos do município.

Ao todo, 21 municípios gaúchos e um catarinense estiveram representados. Os melhores colocados no Campeonato foram: Gilmar Tonus, Ulisses Gazola, Geraldo Zalamena, Nairo Buchi, Jucimar Razera, Eleni Pedro Coser, Claudiomiro Gusberti e Hermes Canci.

Foto: Prefeitura de Fagundes Varela/Divulgação

Jogo de Quatrilho

O jogo de Quatrilho, antes de um passatempo, é uma arte para o bom jogador. A par de desenvolver reflexos, memória e habilidades, oferece oportunidade para confraternização entre amigos, sem que se constitua em um vício prejudicial ao indivíduo.

O Quatrilho difundiu-se rapidamente pela Espanha no final do século XVI e no século seguinte, pela França e Itália. Na Serra, modalidade foi trazida pelos imigrantes no século 19, inspirou a literatura e continua sendo passada de geração a geração.

Jogado em quatro pessoas, com um quinto participante que distribui as cartas de baralho do tipo espanhol, o Quatrilho chama a atenção por um detalhe: é obrigatório a troca de parceiro a cada jogada. Ao contrário do que desavisados podem imaginar, a tática não remete à traição. O objetivo é dar mais dinâmica à disputa, que terá apenas um ganhador.

A ideia de um campeonato para escolher o melhor jogador surgiu em Iomerê (SC) há mais de 10 anos. Adeptos fundaram a Associação Brasileira dos Amigos do Quatrilho e elaboraram o regulamento após três meses de reuniões. Em 2005, ocorreu a primeira competição oficial com participantes dos três Estados do Sul e de Mato Grosso e São Paulo. Por ter muitas regras, alguns especialistas do Quatrilho o definem como o xadrez do baralho. Mas, antes de tudo, é um jogo de parceiros.

As regras são complexas para iniciantes, o que só desperta mais curiosidade. Durante o jogo, os participantes não podem falar, a sinalização das cartas é feita somente com toques na mesa, o que exige muita atenção. Mas, ao final da rodada o silêncio cede lugar para a algazarra, com espaço para acaloradas discussões sempre em tom de brincadeira.

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