Buscas por advogada desaparecida em São Leopoldo completam um mês: ‘temos esperança de encontrá-la’, diz delegado

Um mês após o desaparecimento de Alessandra Dellatorre, a polícia e familiares mantém as buscas pela advogada de 29 anos, em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Alessandra saiu para caminhar em 16 de julho na Avenida Unisinos e não foi mais vista.

Alessandra costumava fazer caminhadas pelo bairro e, no dia do desaparecimento, fez parte do trajeto até entrar em uma mata. Uma câmera de vigilância registrou um trecho percorrido pela mulher antes de desaparecer.

Segundo a polícia, ela saiu de casa sem levar celular ou carteira. A investigação trabalha com a possibilidade de que ela ainda esteja na região que abrange a área de vegetação densa, o que dificulta o trabalho de localização.

“Foram analisadas centenas de câmeras de monitoramento, centenas de horas de gravação, que fizeram com que o trajeto da Alessandra fosse identificado. Ela realmente entra naquela mata, lá ela foi vista, e de lá não temos informação de que ela saiu. Por isso, as buscas foram intensificadas dentro dessa mata, mas é uma área enorme, que vai até o município de Sapucaia do Sul. Ainda temos esperança de encontrá-la”, avalia o delegado Cassiano Cabral.

A família distribuiu cartazes pela cidade com a foto de Alessandra e números de telefone para que possíveis informações possam ser compartilhadas.

“Esses dias têm sido muito difíceis, é uma agonia constante. Minha cunhada Ivete e meu irmão Eduardo (pais de Alessandra) não conseguiram vir aqui para poder dar essa entrevista dos 30 dias porque fica muito difícil para a família”, relata Erika Dellatorre, tia da advogada desaparecida.

“Tentamos ajudar da forma que podemos, distribuindo cartazes, compartilhando em redes sociais, para ver se alguém tem alguma notícia, se alguém viu ela passando”, diz Guilherme Zagonel, namorado da advogada

Parentes, amigos, polícia e bombeiros já percorreram várias vezes a área de mata em que Alessandra foi vista pela última vez, mas sem encontrar nenhuma pista do destino da advogada. A família acredita que jovem possa ter ficado desorientada durante o trajeto.

“Ela vinha com um quadro de tristeza, um pouco deprimida, porque ela estava fazendo bastante concurso e estava difícil. Não sei se ela está desorganizada, talvez ela não esteja nas suas condições normais, não saiba voltar para casa”, diz a tia da advogada.

FONTE: G1

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