Homem é brutalmente espancado e morto no bairro Bom Fim, em Porto Alegre

A Polícia Civil já examina imagens de redes sociais que mostram a confusão, com uma pessoa sendo espancada brutalmente até a morte em uma briga, ocorrida no final da madrugada de sábado passado na rua General João Telles, na esquina com a avenida Osvaldo Aranha, no bairro Bom Fim, em Porto Alegre. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira pela titular da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DPHPP) de Porto Alegre, delegada Roberta Bertoldo, à reportagem do Correio do Povo, as informações são do Jornal Correio do Povo.

A investigação iniciada no mesmo dia do crime concentra-se também na busca de imagens de câmeras de monitoramento em todo o bairro Bom Fim, além do aguardo dos laudos do Instituto-Geral de Perícias, entre outras diligências. De acordo com a delegada Roberta Bertoldo, três testemunhas do fato foram identificadas atéo momento dentro do inquérito policial. “Ela já foram ouvidas”, frisou. “Outras serão inquiridas”, adiantou.

A vítima, de 46 anos, foi espancada até a morte por um indivíduo, que seria suspeito de ser praticante da arte marcial muay thai. Durante as agressões, a vítima inclusive perdeu parte da orelha. Ainda no sábado, a delegada Roberta Bertoldo avaliou como “selvageria” o que o autor do crime fez.

A titular da 2ª DPHPP lembrou que permanece à disposição o telefone gratuito 0800-642-0121 para o repasse de qualquer informação, mesmo sob anonimato, que leve à identificação do responsável pelo homicídio, cuja presença no bairro “seria rotineira”.

A ocorrência inicialmente foi atendida pelo efetivo do 9º BPM, sendo acionado inclusive Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atestou o óbito da vítima no local. Os policiais militares realizaram também buscas na região para tentar localizar e prender o suspeito de ter cometido o crime.

No entanto, um comerciante local prestou queixa, o que causou a abertura de uma sindicância para apurar se houve um intervalo longo entre a chamada e o atendimento. A BM contesta essa versão.

O comandante do Comando de Policiamento da Capital (CPC) da Brigada Militar, coronel Fernando Gralha Nunes, relatou que a BM recebeu a chamada às 4h21min e às 4h26min a guarnição já estava no local. “Levamos menos de cinco minutos para chegar, que é um tempo aceitável”, disse. Ao chegar, o Samu foi acionado por dois policiais militares deslocados para a averiguação.

“Neste mesmo aviso, foram enviadas características do homem para busca, mas ele já tinha fugido, ou morava por ali, ou estava parando na região”, avaliou. “O cidadão que fez a queixa disse que a briga começou a uma hora, mas não houve chamada para 190, nem pelos grupos de WhatsApp da polícia neste horário, só às 4h21min.

O coronel Fernando Gralha Nunes afirmou que a corporação vai apurar que “elementos de fato o cidadão tem para ser tão enfático contra a atuação da Brigada Militar, afinal de contas, o responsável pela morte é o assassino e não a Brigada”.

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