Estado amplia ações de enfrentamento ao aumento de casos de síndromes respiratórias

A Secretaria da Saúde (SES) e o TelessaúdeRS, da Ufrgs, lançaram um canal de comunicação com a população, através do número 0800-6453308, para oferecer orientações sobre doenças respiratórias em crianças.

Ao entrar em contato pelo telefone, a pessoa ouvirá mensagem gravada com orientações e dúvidas frequentes. O serviço estará disponível 24h. Diferentemente dos outros serviços de telemedicina oferecidos pela plataforma, que são destinados a tirar dúvidas dos profissionais da saúde, a teleorientação é aberta à população geral.

Segundo Natan Katz, coordenador adjunto do TelessaúdeRS, a ideia é oferecer um serviço gratuito para a população, que auxilie os pais ou cuidadores das crianças a avaliar se é um caso de levar logo para uma emergência, de aguardar ou de apenas ficar em observação em casa. “A nossa expectativa é evitar lotar emergências e encaminhar as pessoas para os lugares certos e na hora certa. É um serviço que existe em outros lugares do mundo, mas no Rio Grande do Sul é inovador”, afirma Katz, também professor da Faculdade de Medicina da Ufrgs.

Essa é mais uma das medidas anunciadas pela SES para o enfrentamento do aumento da demanda de doenças respiratórias nos serviços de saúde. Nos últimos dias, foram inaugurados leitos clínicos em Parobé (31), São Jerônimo (22) e Sapucaia do Sul (23 pediátricos), além de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em Erechim (10) e Lajeado (10 pediátricos). Há a previsão de abertura, ainda, de 10 leitos de UTI pediátrica em Caxias do Sul, e a possibilidade de mais 10 leitos clínicos em Guaíba.

Qualificação de leitos pediatricos com suporte a distância

Outra ação para o enfrentamento das doenças respiratórias no inverno é a qualificação de até 100 leitos pediátricos com suporte a distância, também com uso de telemedicina. O intuito é dar suporte a hospitais que não têm Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) com um médico intensivista pediátrico que discutirá os casos a distância, por chamadas de telefone e vídeo, determinando as ações a serem adotadas no acompanhamento dos pacientes.

O programa não visa a criação de novos leitos, e sim a utilização de leitos já existentes que contam com suporte técnico à distância para atender como um leito intensivo.

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