‘A perda na cultura do milho pode ficar em 70%’, afirma Valfredo Reali

Em entrevista a Studio na manhã desta segunda-feira, 07 de fevereiro, o chefe do escritório da Emater/Ascar de Veranópolis, Valfredo Reali, trouxe informações acerca das perdas da agricultura no município, devido a estiagem.

Segundo Valfredo, além da estiagem dos últimos meses, o inverno se apresentou com chuvas mal distribuídas, o que acarretou em um déficit pluviométrico.

Em Veranópolis, a cultura do milho é muito prejudicada com a falta de chuvas. A Emater estima uma perda de 70% na cultura, além de ser uma matriz produtiva muito forte em Veranópolis, sendo utilizado como grão e como alimento dos rebanhos.

Não teremos comida para os animais dependendo da silagem – afirma Reali ao falar sobre a perda na cultura do milho

Ele pontua que o produtor – em algumas circunstâncias – precisará optar por outras formas de alimentação do rebanho, o que acarretará em um prejuízo muito expressivo.

Na cultura da soja a estimativa era de uma perda de 30%. Essa porcentagem poderá diminuir, devido aos benefícios trazidos com a última chuva.

Na maçã, da variedade Eva, a perda é considerada em função do seu calibre, onde o tamanho é um dos parâmetros utilizados para definição do preço.

Nas variedades precoce de uva, principalmente em solos rasos, há perdas em seu calibre, porém, com uma qualidade superior.

As culturas cítricas, apesar das perdas com a estiagem, poderão ser menos expressivas em função das técnicas de raleio.

Valfredo Reali frisa a importância das propriedades possuírem uma reserva de água, como forma de mitigar os prejuízos com a estiagem.

Sair da versão mobile