Com críticas a Lula, Bolsonaro e Moro, Ciro Gomes lança sua quarta candidatura à Presidência

No lançamento de sua quarta candidatura à Presidência da República, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) subiu o tom contra adversários políticos e afirmou que todos os presidentes tiveram “conchavo, fisiologia e corrupção” como premissas de seus governos. Em um discurso de aproximadamente uma hora, na tarde desta sexta-feira, 21, o pedetista mirou sua artilharia contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e também afirmou que, se for eleito, dará fim ao instituto da reeleição. Segundo pesquisa Datafolha divulgada em dezembro, Gomes possui 7% das intenções de voto, numericamente atrás de Moro (9%), Bolsonaro (22%) e Lula (48%) – neste cenário, o petista venceria em primeiro turno, as informações são da Jovem Pan.

“Será que seria exagero dizer que os presidentes, apesar de diferentes em muitas coisas, foram iguaizinhos em economia? E que o modelo econômico que copiaram uns dos outros nos trouxe a esse beco sem saída? Será que seria absurdo mostrar que, com as diferenças paenas de escalas e formatos, eles copiaram e repetiram os mesmos projetos e programas na áreas social, mudando apenas os seus nomes? Será que seria mentira afirmar que eles, sem exceção, impuseram um tipo de governança que tem o conchavo, a fisiologia e a corrupção como eixos? Acreditem: por mais trágico, não. Não é exagero. É pura realidade. Esse desmonte de repetição do mesmo modelo já vem de muito tempo. Collor escancarou a porteira. Fernando henrique preparou a mesa do banquete. E Lula, convenhamos, condimentou melhor os pratos. Depois de servir cerimoniosamente aos tubarões, Lula distribuiu, com compaixão de filantropo, a sobra para os mais pobres”, disse.

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Em outro momento do discurso, Ciro definiu o presidente Jair Bolsonaro como um “verdadeiro boçal” e “louco farsante”, acrescentando que o ex-deputado federal chegou à Presidência “sem nenhum preparo”. “A formulazinha hipócrita da falsa paz e amor é a mais descarada forma de servidão e corrupção que já inventaram. Quem primeiro importou isso para o Brasil foi Fernando Henrique. Lula, depois, o imitou de forma ostensiva e desavergonhada. Seus sucessores foram tropeçando na mediocridade repetitiva e monótona, até que os erros acumulados e a manipulação grosseira levaram a maioria do povo brasileiro a votar enganados neste louco farsante que aí está”, seguiu. O pedetista também criticou a gestão de Bolsonaro no combate à pandemia do novo coronavírus e disse que o mandatário do país é um genocida.

O pré-candidato do PDT também atacou Sergio Moro, ex-ministro do governo Bolsonaro e pré-candidato do Podemos à Presidência. Para Ciro Gomes, o ex-juiz da Lava Jato é um “inimigo da República” que tenta “subtrair a liberdade do povo brasileiro”. “Ele [Moro] não cansa de transformar farsa em heroísmo. Agora quer se fantasia de candidato sem ter nenhum preparo para lutar. Estou denunciando com especial preocupação como tentei denunciar lá atrás sobre o Bolsonaro. Estou tentando advertir que há um inimigo da República, e não um adversário político, tentando subtrair a liberdade do povo brasileiro”, disse.

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