Velórios inusitados atendem pedidos de idosos no Paraná

Dois velórios acabaram ficando famosos nas redes sociais pela forma como foram realizados no Paraná. As famílias cumpriram o desejo que os idosos pediram antes de morrer.

Uma moradora de Curitiba, no Paraná, fez um pedido inusitado: que a família colocasse milho dentro do caixão para que ela virasse pipoca ao ser cremada. A mulher ainda pediu que um buquê fosse jogado aos presentes no velório, como em um casamento, para ver “quem seria o próximo”. Ninguém se dispôs a pegar as flores.

Familiares de Bertile Leal Ferreira, de 65 anos, realizaram os desejos na última segunda-feira, dia 9. Os momentos foram registrados em vídeo e compartilhados no TikTok pela sobrinha de Bertile, Ariadne Leal, de 20 anos. Ela conta que desde os 37 anos a tia tinha problemas de saúde. “Minha tia foi uma pessoa que lutou bastante pela vida, ela teve episódios de câncer, fez quimio e radioterapia, além de ter tido Covid-19. Mais fácil seria perguntar o que ela não tinha”, explica a sobrinha.

Outro pedido diferente foi feito pelo médico Mansur Miguel Mitne, de 73 anos, que queria chope, música e samba liberados a todos durante o velório. O evento durou duas horas para atender ao desejo do doutor Mansur, como era conhecido. Os participantes ainda continuaram os festejos, mas foram interrompidos às 18h para que o cemitério pudesse ser fechado.

Os conhecidos receberam até convite para o velório do médico, que teve brindes com familiares e amigos que seguiram cantando até o cemitério. Mitne faleceu na noite de segunda-feira, dia 8, no Hospital do Coração, onde estava internado desde outubro e era submetido a hemodiálises e transfusões de sangue. O sepultamento ocorreu na última terça-feira, dia 9.

Com informações do Uol │ Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

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