Polícia prende suspeito de estuprar três crianças em Canoas; duas vítimas eram filhas de vizinhos

A Polícia Civil prendeu preventivamente, no domingo (7), um homem suspeito de estuprar três crianças em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O anúncio foi feito pelo delegado Pablo Rocha, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (8). Ele será indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, as informações são do Portal G1.

O advogado Samuel Aguiar da Cunha, que defende o suspeito, afirma que segue convicto da inocência do cliente (leia abaixo a nota da defesa).

No entendimento do delegado Mario Souza, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Metropolitana (2ª DPM), as provas obtidas pela polícia durante a investigação comprovam que houve crime.

“Foram cerca de dois meses de investigação, diversas provas foram coletadas e pessoas ouvidas. Um trabalho complexo que acabou resultando na prisão preventiva do suspeito”, disse Souza.

O homem não teve a identidade divulgada porque, segundo o delegado Souza, a legislação não permite. Ele justifica que não se trata de um tratamento especial, afinal, ele responderá pelo crime de estupro, mas uma forma de preservar as vítimas. Não houve divulgação, também, sobre para qual casa prisional ele foi encaminhado.

As denúncias e a investigação

O delegado Rocha, à frente da investigação, disse que os crimes aconteciam pelo menos desde 2016. Duas das vítimas viviam com a família em um condomínio de Canoas e eram vizinhas do suspeito e da esposa. Os casais tinham uma relação de amizade. Ele preferiu não entrar em detalhes quanto às circunstâncias da terceira vítima.

Uma das crianças contou para uma colega de escola que sofria abusos, o que chegou ao conhecimento da instituição de ensino. Os pais dela foram chamados para uma conversa e o alerta levou os dois a buscar a polícia.

No dia 28 de outubro, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do suspeito. Na ocasião, provas foram coletadas e um cartão de memória que havia sido separado para análise a ser feita pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) desapareceu. Ele era compatível com uma câmera de vídeo portátil que também foi apreendida.

“Um perito do IGP trabalhava no local, havia separado o cartão e ele desapareceu. A esposa do suspeito havia entrado no cômodo, por isso, revistamos ela, mas não encontramos nada. Revistamos outras pessoas, bem como os próprios policiais, e também não encontramos nada. Estamos investigando para descobrir onde foi parar esse cartão”, diz o delegado.

Segundo a polícia, a esposa do suspeito não é alvo de nenhuma investigação neste momento.

A movimentação no condomínio levou um segundo casal a procurar a polícia. Foi quando a segunda vítima foi identificada. Após, uma terceira.

Receba as notícias da Studio via WhatsApp

Receba as notícias da Studio via Telegram

A Rádio Studio não se responsabiliza pelo uso indevido dos comentários para quaisquer que sejam os fins, feito por qualquer usuário, sendo de inteira responsabilidade desse as eventuais lesões a direito próprio ou de terceiros, causadas ou não por este uso inadequado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo

Podemos exibir anúncios para você?

Parece que você está usando um bloqueador. A exibição de conteúdo publicitário contribui para fazer a informação chegar a você, de forma fácil e gratuita. Por favor, libere a exibição de anúncios para liberar a visualização da notícia.