Menina de 5 anos morta após abuso sexual é sepultada em Lajeado

A menina Agatha Rodrigues dos Santos, de cinco anos, que segundo a Polícia Civil foi morta após sofrer abuso sexual, foi enterrada na manhã desta segunda-feira (6), no Cemitério Municipal de Lajeado, no Vale do Taquari. O crime ocorreu no sábado (4). Um homem, de 35 anos, foi preso suspeito do crime, as informações são do Portal G1.

“Eu vou levar a lembrança, memória boa da minha neta”, afirma o avô da criança, Mauro Rodrigues.

O corpo da criança foi encontrado no Rio Taquari, próximo à residência dela. Conforme a Polícia Civil, o suspeito, que é amigo da mãe da menina, a convidou para ir até um estabelecimento comercial. A mãe autorizou, mas, ao perceber que eles não retornavam, chamou a polícia.

Testemunhas indicaram para a Brigada Militar que ele havia sido visto com a menina na beira do rio. O homem foi preso em flagrante, com as roupas molhadas e sujas de barro, e com sinais de luta.

“Como a gente não tá preparado, eu tenho que estar forte, porque minha filha está fraca neste momento, meus filhos mais novos estão fracos. Então, eu tenho que me manter seguro, me manter forte pra manter eles”, declara o avô.

Segundo a Polícia Civil, homem, amigo da mãe da criança, cometeu os crimes de estupro de vulnerável e homicídio — Foto: Reprodução/RBS TV

Encaminhado à Penitenciária Estadual de Lajeado, o suspeito deve responder por estupro de vulnerável e homicídio, segundo a Polícia Civil.

O preso, que não teve a identidade divulgada, tem passagens por porte de arma, roubo, furto, e já chegou a ser preso por ameaças contra a ex-companheira. Testemunhas e familiares da criança serão ouvidas nessa semana.

“Nós, a todo momento, antes de encontrar a criança, imaginamos que ela ia aparecer na casa de um parente, um amigo, que seria só uma criança perdida. Mas não, foi um brutal crime de violência sexual seguida de morte, que o autor, após fazer o ato sexual, lançou o corpo de menina no rio para ocultar seu ato torpe”, afirma o delegado que registrou a ocorrência, Dinarte Marshall.

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