Localizado veículo e três armas usados na invasão da UPA em Caxias do Sul

Segundo o Jornal Correio do Povo, uma operação conjunta da Brigada Militar e da Polícia Civil resultou na localização e apreensão do Volkswagen Passat usado na fuga dos criminosos que invadiram na madrugada desta segunda-feira a UPA Zona Norte, em Caxias do Sul. Um servidor penitenciário foi morto e outro ficou gravemente ferido no confronto, além de duas enfermeiras e um vigia que também tiveram ferimentos. A ação faz parte da mobilização das forças de segurança pública após o ataque de criminosos fortemente armados para resgatar um preso que estava em atendimento médico no local.

O veículo, com placas de Criciúma, em Santa Catarina, possivelmente clonadas, estava escondido dentro de uma garagem de uma residência no bairro Pioneiro, em Caxias do Sul. Os policiais militares e civis encontraram também dois fuzis e uma carabina que foram empunhados pelos três criminosos que entraram para resgatar um apenado e foram rechaçados pelos agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), que faziam a escolta e custódia do detento. Os bandidos recuaram e fugiram no carro, onde estava um quarto cúmplice aguardando-os no estacionamento.

Atingido e ferido no tiroteio, o detento de 29 anos, foi quem matou o agente Clóvis Antônio Ronan, 54 anos, após se apossar da arma do outro servidor penitenciário, de 42 anos, que estava caído depois de ter sido baleado gravemente no confronto.

Na fuga, o foragido fez uma jovem refém, sendo levado no Citroën C3 dela até Farroupilha, onde ele prosseguiu a fuga em um Volkswagen Gol, de cor preta, modelo novo, que já estava esperando-o. O preso estava recolhido até então na cela 36 da Galeria B da Penitenciária Estadual de Caxias do Sul. O fugitivo é integrante da facção Os Manos e já atuou na região de Lajeado, no Vale do Taquari.

NOTA OFICIAL

Em nota oficial, a Associação dos Policiais Penais do Estado do Rio Grande do Sul (APP/RS) prestou solidariedade à família do agente morto e também à do colega ferido. “Nossa oração e fé na sua plena recuperação”, manifestou-se. “Infelizmente, no Rio Grande do Sul, está virando rotina os ataques contra o sistema penitenciário e aos policiais penais. Não bastasse o descaso histórico ser grande e o respeito ao sistema prisional e aos policiais penais gaúchos ser pequeno. Agora, estamos sim, sob ataque. Urge, portanto, a necessidade do enfrentamento com firmeza dessa situação, sendo os responsáveis identificados e punidos, aos rigores da lei”, posicionou-se a APP/RS.

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