Investigação internacional localiza menor considerado líder de uma rede que planejava ataques a escolas

Um adolescente suspeito de planejar ataques em escolas de São Paulo e do Pará foi alvo de uma operação da PCPR (Polícia Civil do Paraná), nesta quarta-feira (2). A ação aconteceu em Palmas, na região Sul do estado, a cerca de 380 km de Curitiba.

A operação é resultado de um alerta feito pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O serviço de inteligência norte-americano repassou ao Ministério da Justiça que o menor de idade incitava e planejava ataques em escolas.

Um mandado de busca e apreensão autorizado pela justiça paranaense foi cumprido nesta manhã. No local, a polícia apreendeu equipamentos eletrônicos e encontrou evidências do envolvimento do adolescente em ataques escolares.

Segundo o delegado Felipe Silva de Souza, responsável pelo caso, o suspeito admitiu todas as informações repassadas. Ele não foi apreendido, mas é investigado por incitação a crimes.

O delegado afirma que o material apreendido é robusto. Conversas interceptadas mostram o adolescente orientando tentativas de homicídio, simulando suicídios, e planejando ataques a escolas de estados como São Paulo e Pará.

“Informalmente, durante a operação, ele me disse que pretendia em uma escola próxima onde residia e na qual ele estudou. Disse ter sido alvo de bullying. Mas não confirmou isso no depoimento”, completa o delegado.

ADOLESCENTE NO PARANÁ É INVESTIGADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

O relatório foi repasso ao Ministério Público do Paraná e ao Poder Judiciário, que tornam-se responsáveis pela definição das próximas etapas da investigação. Em casos como esse, a internação do adolescente é uma possibilidade.

Segundo o delegado de Palmas, houve empenho das autoridades de investigação para acelerar a resolução do caso, que foi repassado à delegacia pelo Nuciber (Núcleo de Combate aos Cibercrimes) na segunda-feira (31).

O mandado de busca e apreensão contra o adolescente foi solicitado no mesmo dia, e autorizado horas depois pela justiça. “Os órgãos estão bem empenhados nesse caso e sabem da gravidade”, conclui Felipe Silva de Souza.

Com informações do Paraná Portal.

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