Linha do tempo vai esclarecer o que motivou jovem a cometer atentado em creche de Santa Catarina

Segundo o Portal ND+, a Polícia Civil segue investigando o atentado em uma creche de Saudades que chocou o pequeno município do Oeste catarinense e também o Brasil. Por meio de análises nos equipamentos eletrônicos do autor, um jovem de 18 anos, e também de depoimentos de testemunhas, a polícia vai formar uma linha do tempo para entender o crime brutal.

“Prosseguimos com a tomada de depoimentos, análise dos equipamentos e extração de dados do que foi apreendido. Com isso, vamos tentar formar uma linha do tempo e trabalhar em cima do perfil do autor”, explica o delegado regional, Ricardo Casagrande.

O ataque na creche Pró-Infância Aquarela ocorreu na manhã de terça-feira (4) e matou cinco pessoas. As vítimas são a professora Keli Adriane Aniecevski, 30 anos, a agente educadora Mirla Amanda Renner Costa, 20 anos, e os bebês Sarah Luiza Mahle Sehn, 1 ano e 7 meses, Anna Bela Fernandes de Barros, 1 ano e 8 meses, e Murilo Massing, 1 ano e 9 meses.

Outra criança, um menino de 1 ano e 8 meses, foi socorrido com vida. Ele passou por uma cirurgia na região do pulmão e deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na quarta-feira, em estado estável.

A prisão preventiva do autor já foi determinada pela Justiça. De acordo com o delegado Casagrande, a partir de agora começa a fase de entender o que ocorreu antes do ataque à creche.

“Estamos averiguando elementos que apontem a motivação desse crime, se é que um crime como esse pode ter motivação. E também entender o que ocorreu antes desse rapaz cometer esse crime”, descreve o delegado.

O defensor dativo solicitou averiguação de sanidade mental, já que o agressor apresenta traços de psicopatia. O pedido foi indeferido pelo juiz. Na decisão, o magistrado considerou que a prisão preventiva “se justifica por sua tríplice finalidade: é providência de segurança, garantia da execução da pena e asseguradora da boa prova processual”. E que “a prisão é necessária para garantia da ordem pública em especial porque a autoria delitiva recai sobre o acusado, sendo ele, em tese, responsável pela morte violenta e cruel de 5 (cinco) pessoas, quais sejam, duas professoras […] e três crianças de tenra idade, […], as quais possuíam em torno de um ano a dois anos de idade”.

O caso tramita em segredo de Justiça na comarca de Pinhalzinho, que atende à demanda de Saudades e Nova Erechim.

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