Videoperformance produzida em Veranópolis tece reflexões sobre o descarte do lixo

Produção “Descarte humano: do concreto ao invisível” foi realizada pela Cia Teatral Tem Gente no Palco

A Cia Teatral Tem Gente No Palco, de Veranópolis, integra a circulação virtual do Projeto Ecopoética – Ritual de Sobrevivência Urbana no RS. A produção do grupo intitulada “Descarte humano: do concreto ao invisível”, lançada na terça-feira, dia 27 de abril, traz questionamentos sobre a forma que tratamos e vemos o lixo. O trabalho apresenta um olhar atento e performativo sobre corpos-escritura, invisibilizados frente ao caos e a degradação humana. Histórias recontadas que se entrelaçam em um epílogo-denúncia, de um documentário expressionista, sobre vivências e resistências.

Assista a produção

Sobre o grupo

A Cia Teatral Tem Gente No Palco atua há oito anos na área cultural de Veranópolis e interior do estado do RS. Desenvolve Oficinas Teatrais, gratuitas à comunidade, com Grupos Infantil, Juvenil e Adulto, além de projetos sociais e pesquisa cênica em transversalidade com outras áreas artísticas. Entre suas montagens de espetáculos teatrais destacam-se: Mademoiselle, Um Certo Cavaleiro Errante &  Sua Linda Flor, La Prima Canzone e Peter Pan – A Magia Continua, sendo todos autorais. Seus trabalhos recentes são o projeto artístico-cultural CONSONÂNCIA DO ENCONTRO: O Canto & o Teatro em Suas Transversalidades e CORPOGRAFIA NA CENA: Processo de Estudo, Criação e Ocupação Artística, em fase de criação.

Além da Cia, o circuito virtual de vídeo-arte conta com a participação dos seguintes grupos: Grupo Ritornelo de Teatro, de Passo Fundo; Coro Juvenil do Moinho/UCS, de Caxias do Sul; Grupo de Teatro CooperAção, de Carlos Barbosa; Grupo Teatral Nós Mimo, de Gramado; Ponto de Cultura Kombinação– Instituto Seide, de Canela e GET – Grupo de Estudos Teatrais, de Gravataí. 

O projeto

Ecopoética – Ritual de Sobrevivência Urbana é uma performance artística de Marina Mendo e Rossendo Rodrigues. O trabalho foi adaptado para o formato de vídeo e estreia no dia 15/5, às 19h, nas redes sociais dos grupos que participaram dos intercâmbios e nas redes sociais do projeto (@ecopoetica). 

Apresenta a metáfora dos pequenos rituais cotidianos que permitem levar a vida adiante. O habitar humano em seu pequeno espaço em meio ao lixo, e a busca pelo alimento físico e espiritual em meio à degradação das águas. Sob um barco feito de lixo flutuante, a intervenção costumava ocorrer sobre lagos de parques públicos para espectadores em trânsito no ambiente urbano. 

A performance estreou em 2014 e é voltada à busca por poéticas de sustentabilidade no ambiente urbano. Trabalhando sobre instalações artísticas construídas com lixo, a dupla apresenta uma abordagem voltada ao pensamento ecológico e ao resgate e valorização dos espaços da cidade que estejam relegados à poluição e ao esquecimento. Em sete anos, o Ecopoética já realizou intervenções sobre os rios Tietê/SP,Ipojuca/PE e Capibaribe/PE – que integram o ranking dos 10 rios mais poluídos do Brasil segundo o IBGE. Também já passou pelos rios Gravataí, Sinos e Caí, no Rio Grande do Sul – além do Arroio Dilúvio, em Porto Alegre.

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