Um ano depois: como está hoje o primeiro veranense positivado para a covid-19

No dia 11 de abril de 2020, o primeiro caso da covid-19 era confirmado no município

Há um ano, na noite do dia 11 de abril de 2020, o primeiro caso positivado para a covid-19 era confirmado no município de Veranópolis. A vítima, Teodoro Paludo, com 63 anos na época, ao sentir os primeiros sintomas se isolou e procurou atendimento. Ele ficou internado no HCSPL, com fortes sintomas. Hoje, 11 de abril de 2021, um ano depois, o veranense está recuperado, segue trabalhando como caminhoneiro, viajando por todo o Brasil, mas ainda sente os reflexos da doença, por meio de faltas de ar, dores no corpo e cansaço.

O dia em que a doença chegou oficialmente na cidade

Noite de sábado. O isolamento estava sendo seguido de forma contundente pela população veranense, que com medo do ainda desconhecido vírus, mantinha-se majoritariamente em suas residências. Momentos de tranquilidade vividos em um sábado à noite foram interrompidos pela seguinte notícia, que ecoou nos sites e nas rádios da cidade: Confirmado primeiro caso de Covid-19 em Veranópolis. O caso, apesar de ser importado, gerou uma grande angústia a todos, que viram chegar próximo a si, o vírus que parecia tão distante.

Difícil recuperação e o medo do desconhecido

O receio esteve presente, também, na primeira vítima. Teodoro afirma que não sentiu medo, mas ao vivenciar as consequências do vírus, teve o sentimento de que “poderia morrer”, como afirma. Entre os sete dias no hospital e momentos de lenta recuperação em casa, Paludo ficou 60 dias longe das estradas. O vírus se apresentou de forma bastante agravada para ele, que sentiu fortes dores no corpo e falta de ar. Por ser o primeiro caso, muitas dúvidas sobre como agir e tratar, permearam, também, os profissionais de saúde. Todo o contexto era de grande apreensão.

– Eu me vi em uma situação difícil, não sabia como ia ser, era tudo novo – reforça Teodoro, atualmente.

Após o período de isolamento e se sentindo disposto novamente, ele voltou para o lugar onde mais ama estar: na estrada. Caminhoneiro de profissão, junto a sua esposa – que na época não contraiu a doença – roda o Brasil e se sente muito feliz trabalhando com isso.

Um ano depois: o que mudou para Teodoro

Teodoro, pela sua profissão, sempre seguiu os protocolos de higiene necessários, os quais se intensificaram após ele contrair a doença. Desde o primeiro contato com o vírus, ele não se reinfectou. Hoje, com 64 anos, segue trabalhando e viajando pelo Brasil, com sua esposa.

Atualmente, apesar de se sentir bem, ainda vivencia as consequências do vírus. Dores no corpo, fadiga e falta de ar são situações que ainda permeiam o dia a dia de Teodoro. Hoje, como afirma, ele só tem “o que comemorar”, visto que, passou pela doença e se recuperou, mas reforça como a covid-19 é perigosa e deixa efeitos contínuos, por isso afirma a importância de todos manterem os cuidados necessários.

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