Associação dos Delegados alerta sobre o golpe pelas redes sociais e “falso delegado”

A Associação dos Delegados de Santa Catarina (ADEPOL) alerta sobre um golpe cada vez mais recorrente no Estado: criminosos se passam por delegados para extorquir vítimas em redes sociais.

A ADEPOL avisa que ao primeiro contato a vítima procure a Delegacia de Polícia e registre um Boletim de Ocorrência.

Esse golpe não é exclusividade de Santa Catarina.

Há casos registrados em vários Estados. Um dos mais frequentes é o da “sextorsão”. Nele, a vítima recebe um pedido de amizade em uma rede social, por parte de uma jovem atraente. Durante a conversa, a pessoa envia fotos nuas e também pede fotos íntimas.

A partir do momento em que as fotos são enviadas pela vítima, os suspeitos começam a extorsão, afirmando pedofilia e exigindo dinheiro, a fim de evitar um suposto processo. O “falso delegado” propõe uma resolução “amigável” mediante recompensa.

O público-alvo são homens. Há também casos de supostas cobranças por dívidas judiciais e tributárias, as quais não têm relação com a atividade do Delegado de Polícia.

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Diretoria Estadual de Investigações Criminais e outras unidades, já investiga esses casos. As investigações já chegaram, por exemplo, a uma quadrilha que agia de presídios do Rio Grande do Sul.

Falso sequestro

Criminosos estão tentando aplicar golpes do falso sequestro em munícipes de várias cidades do região Sul. Um homem entra em contato com a vítima relatando que está de posse do veículo de um familiar e que possui o proprietário do carro como refém. Os golpistas solicitam aos familiares valores em dinheiro por meio de depósito bancário e ameaçam tirar a vida do refém.

Ainda segundo relato, o golpista não fala o nome de ninguém, só informa que roubou o carro de um familiar. Há relatos de pessoas do município de Erval Seco/RS que foram alvo desta tentativa de estelionato.

A Delegacia de Polícia Civil reforça que este tipo de golpe é antigo e que os criminosos estão entrando em contato por meio do telefone fixo, onde a vítima não identifica o número. A PC orienta para que as pessoas desconfiem e que não deposite dinheiro algum. Os criminosos colocam pressão nas vítimas e não deixam pensar direito, o que lhes garante sucesso na ação criminosa.

Em Miraguaí/RS, uma idosa de 79 anos caiu no golpe. Ela recebeu uma ligação em seu telefone onde o suposto sequestrador dizia estar com a filha dela e pediu que fosse depositado o valor de R$ 3 mil para não matá-la.

O homem disse que à idosa que não deveria avisar ninguém sobre o ocorrido e exigia o depósito do valor para que ele libertasse a filha dela.

A mulher acreditou no sequestro e foi até a lotérica sem avisar familiares e fez o depósito do dinheiro no valor de R$ 3.000. Depois disso, o falso sequestrador, exigiu que ela efetuasse mais um depósito de R$ 40 mil. A idosa em desespero, estava se deslocando ao banco, por sorte um neto da mesma, interceptou a vó no caminho, e pegou o telefone, onde o suposto sequestrador estava na linha, e viu que se tratava de um golpe e orientou a vó, que era o golpe do falso sequestro.

De acordo com a Polícia, os golpes de falso sequestro acontecem geralmente por meio de ligações, e a vítima deve tomar algumas atitudes para que o golpe não tenha sucesso.

1) A primeira orientação é manter a calma e sempre desconfiar de ligações de sequestro;
2) A vítima deve acionar imediatamente a Polícia ligando para o número 190 e contando o ocorrido, para que seja possível checar o caso e tomar as providências.
3) Depois disso, o essencial é acionar parentes próximos e até mesmo a suposta vítima do sequestro para confirmar se é verdade ou não.

Fontes: Rádio Avenida FM e Líder Fm

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