Polícia Civil deflagrou Operação Cadeg em Passo Fundo

Na manhã desta sexta-feira(19), em Passo Fundo, a Polícia Civil, por meio da Draco deflagrou a Operação Cadeg, que visa combater a organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas, estelionato e lavagem de dinheiro. A ação teve apoio da DPPA e da Susepe.

A investigação começou em fevereiro de 2020, sendo que o líder da quadrilha comanda o tráfico dentro de um presídio.

O suspeito continuou cometendo crimes, principalmente, de tráfico de drogas, além de possuir uma cantina, onde vende refrigerantes, chocolates, bebidas alcoólicas, entre outros. Fora da casa prisional, o detento também possi uma “vida financeira” movimentada, possui uma casa na barragem em Ernestina/RS, que aluga ou empresta para amigos e conhecidos. A contabilidade do investigado era muito bem organizada, constando desde o aluguel da casa em Ernestina, até os devedores de droga e apostas de jogo do bicho, além de monitorar todas as transações bancárias.

A ex-companheira do líder é seu braço direito nas ações criminosas do lado de fora. Além de atuar no tráfico fora da casa prisional, é responsável por buscar, armazenar, preparar e até arremessar drogas, álcool e outros objetos ilícitos para dentro do presídio aos cuidados, e sob comando, do investigado. A suspeita é conhecida por praticar estelionatos (conto do bilhete premiado) que aplicou nos estados de Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

A mulher  tinha função de entregar drogas (cocaína e ecstasy) a outros traficantes. Além disso, o investigado (líder da Organização Criminosa) cobrava resultados sobre os estelionatos, tanto com dinheiro arrecadado das vítimas como jóias.

As ações criminosas do grupo são tão bem organizadas, que eles “trabalham” com carros alugados. O líder dá orientações sobre o aluguel e o seguro do carro que o grupo utilizará. Além disso, para o tráfico dentro do presídio, o investigado conta com a ajuda de ex-companheira para buscar e embalar as drogas, e com a ajuda de arremessadores, que jogam os ilícitos por cima do muro do PRPF. Porém, em uma dessas empreitadas, o arremessador não teve tanta sorte e acabou sendo preso.

Em certa oportunidade o líder da Organização Criminosa determina que uma visitante de detento entre no presídio com a droga (provavelmente cocaína) introduzida nas partes íntimas.

Somente no período de 1 ano, foram identificados 17 arremessos realizados a mando do investigado.

Deste modo, fica evidente que os indivíduos acima mencionados estão associados para a prática do crime de lavagem de dinheiro sendo que os valores ilícitos circulam por diversas contas a fim de dissimular as movimentações financeiras .

Nesta manhã foram cumpridos 9 mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas dos investigados e indisponibilidade de 4 imóveis dos investigados (residências de médio/alto padrão e uma chácara).

Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e duas prisões em flagrante por tráfico de drogas. Ainda foram apreendidos 150 comprimidos de ecstasy, 1 kg de cocaína, 2 balanças de precisão, calculadora, jóias, um veículo AUDI A4, atestados e receitas médicas de uso controlado em branco, mas com carimbo do médico e equipamentos de esportes radicais.

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