Pela segunda semana, avanço da covid-19 diminui em Veranópolis, mas dados ainda preocupam

Cinco óbitos, porém, foram contabilizados

Pela segunda semana consecutiva os dados epidemiológicos de Veranópolis apresentaram queda. Na Unidade Sentinela, especializada para triagem de casos com covid-19, a queda foi de 13% se comparado com a última semana e de 27% se confrontado aos dados de 15 dias atrás. No HCSPL houve, também, a diminuição de internados e entubados. Cinco novos óbitos, porém, foram registrados. A situação aponta um reflexo das medidas restritivas aplicadas nas últimas semanas.

Segundo o prefeito Waldemar de Carli, o que se espera é uma reação em cadeia da melhora, que já está acontecendo neste momento e deve seguir nos próximos dias, começando pela diminuição no número de casos, de internações e consequentemente, por fim, de falecimentos.

Situação HCSPL

Observou-se na casa de saúde a diminuição de pacientes entubados e internados. O número de ambos indicadores segue acima do normal, contudo, nota-se uma baixa se comparado com as outras semanas. Na segunda-feira, dia 08 de março, por exemplo, haviam 32 internados. Na última sexta-feira, dia 19, o número estava em 22. O total de entubados também diminuiu, saiu da casa dos seis para dois. O tempo de espera por transferência, porém, está sendo elevado e muitos óbitos foram registrados.

Unidade Sentinela

Se comparada a última semana, houve uma diminuição de 13% no número de atendimentos médicos no Posto de Triagem de Veranópolis. De 375 consultas, o número caiu para 323. Se comparado há 15 dias, a queda é de 27%. O número, porém, segue elevado e superando dados de meses anteriores da pandemia. A quantidade de positivados também foi menor nesta semana: passou de 133 na última para 103 nesta. O número de casos ativos teve queda, ademais, se comparada a sexta-feira, dia 12, a última, dia 19: de 149 para 77.

Apesar dos dados apresentarem melhora, é essencial que a comunidade siga fazendo a sua parte.

– Nós estamos de forma incansável, pedindo a colaboração da comunidade. Nós ainda percebemos na rua, muitas pessoas circulando, especialmente jovens, sem o uso da máscara. (Ela) é a única arma que ainda temos neste momento, para usar diariamente […] e, realmente, a gente não percebe a colaboração […] das pessoas na nossa comunidade. Nós temos um vírus que é uma ameaça real no nosso contexto, não é brincadeira! – frisa Vanessa

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