Paciente internada no hospital de Nova Prata consegue transferência para leito de UTI após dez dias de espera

Mulher de 45 anos aguardava desde o dia 07 de março por um leito

O colapso do sistema de saúde gaúcho, decorrente do avanço da pandemia, acaba por dificultar o atendimento dos pacientes acometidos pelas diversas enfermidades. Assim sendo, encaminhar uma pessoa para leito de UTI virou uma “missão impossível”, visto que, não há mais vagas. Até a última atualização desta notícia, a ocupação no RS nesse tipo de tratamento está em 109%. Como reflexo dessa dura realidade, observa-se pacientes acumulando-se nas filas de espera.

Nos hospitais de média complexidade, como em Nova Prata e Veranópolis, a situação é ainda mais crítica, isso porque, como não possuem UTI, precisam manter a vida dos pacientes conforme suas estruturas são capazes: por meio de ventilação mecânica. Como consequência, dias e dias de espera marcam o cotidiano de pessoas acometidas pelo vírus e que apresentam agravamento.

No dia de hoje, 17 de março, uma senhora, de 45 anos, que está internada no hospital pratense São João Batista, conseguiu transferência para um leito de UTI no município de Caxias do Sul, após dez dias de espera. Ela está sendo preparada e deve ser deslocada nas próximas horas. Outra mulher, esta de 66 anos, aguarda a nove dias pelo encaminhamento, porém, ainda não há aceno de uma vaga.

A realidade é calamitosa. Neste momento, 35 pacientes estão internados por conta da covid-19 na casa de saúde, sendo delas cinco entubadas (contando com essa senhora que deve ser deslocada em alguns instantes) e 30 nos leitos clínicos. Esse é o recorde da casa de saúde desde o início da pandemia.

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