Governador de SC culpa festas clandestinas pela situação do Covid-19 no estado; novo decreto entra em vigor nesta sexta-feira

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), culpou as festas clandestinas e a negligência a protocolos sanitários pela situação sanitária com avanço do coronavírus. Nesta quinta-feira (11), em reunião virtual da Comissão Temporária Covid-19 do Senado Federal, ele ainda disse que o Estado sofre “pressão” para fechamento total das atividades e defendeu que isso ocorra sendo organizado pelas prefeituras. Ele também destacou que o estado catarinense “não parou” durante a pandemia.

“O que nós percebemos que esses movimentos ultra transmissores, como são as festas, trouxeram um perfil diferenciado pra esse vírus e, de certo modo, assusta o que está acontecendo hoje, e ao mesmo tempo, temos uma pressão, de universidades, de alguns atores de universidades, do Ministério Público e de Tribunais de Contas para o fechamento total, pra um lockdown. O que a gente percebe que as atividades, esse fechamento total, ele acaba penalizando as atividades que são regradas, aquelas que de fato não impactam na transmissão do vírus tanto quanto as aglomerações clandestinas”, disse.

Novo decreto entra em vigor nesta sexta-feira no estado

Entra em vigor nesta sexta-feira, 12, o decreto 1.200, do Governo do Estado, com regras e medidas de enfrentamento à Covid-19. Para o fim de semana, haverá mais restrições, elas são válidas a partir das 23h desta sexta até as 6h da próxima segunda-feira, 15. Durante a próxima semana também estão especificadas regras para o funcionamento de atividades, com limites de horário e ocupação.

O decreto novo altera o funcionamento, de serviços e comércio, exceto os considerados essenciais, conforme o Decreto 562. Confira o que fica autorizado a funcionar em Santa Catarina.

Durante todo o período de vigência do Decreto fica proibido o fornecimento, com consumo no local, de bebidas alcoólicas das 21h até as 6h. Todas as atividades autorizadas deverão cumprir os protocolos orientados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Vale destacar que fica autorizada a estratégia de saúde dos municípios para vacinação contra a Covid-19, por meio de postos drive-thru. Os municípios, por meio dos respectivos prefeitos, poderão estabelecer medidas específicas mais restritivas do que as previstas no Decreto, a fim de conter a contaminação e a propagação da doença em seus territórios.

Fiscalização

A fiscalização do cumprimento das medidas conta com um reforço de 500 policiais militares que estarão atuando, exclusivamente, nesta função. Além da atuação de órgãos de competência fiscalizatória específica, ficam investidos como autoridades de saúde, os militares e servidores da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Civil do Estado.

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