Em nota pública, associações dos municípios da Serra reivindicam volta da cogestão e uso do tratamento imediato

Autonomia, tratamento imediato e envio de mais recursos para expansão de estrutura são as principais reivindicações do documento.

Em nota publicada nesta quarta-feira, dia 10 de março, a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (AMESNE), em nome dos municípios da região pertencentes a Associação dos Municípios da Serra (AMSERRA), a Associação dos Municípios dos Campos de
Cima da Serra (AMUCSER) e a Associação dos Municípios do Vale do Rio Caí (AMVARC), reivindica uma nova postura do governo estadual em relação a pandemia.

No documento, consta a vontade dos municípios pelo retorno da cogestão, fato que proporcionaria a volta de algumas atividades econômicas, que estão restritas, por conta da bandeira preta. Segundo os gestores, a economia deve ser levada em conta na tomada de decisões e os prefeitos de cada localidade possuem maior capacidade de julgar a realidade de cada região.

– O fato é que temos um bem maior a preservar: a VIDA, mas duas grandezas em jogo neste momento para a preservação desta mesma vida. E ambas de mesma importância.

A grandeza da saúde, com a necessidade de prevenção, combate e enfrentamento da pandemia, com a imposição de medidas sanitárias, de restrições, de cuidados com higiene, procedimentos, posturas de isolamento e resguardo continuado, para retardar a propagação do vírus.

A grandeza da economia, dos empregos, da renda das pessoas, das empresas, da sobrevivência no sentido maior, desde haver recursos para adquirir medicamentos e produtos básicos, até o mais essencial que é alimentação, para o cidadão e para sua família – afirma trecho da nota

Além disso, o uso do tratamento precoce, para evitar, segundo a associação, aumento dos casos de internações, é outra reivindicação afirmada no documento.

– A região deve intensificar as ações, medidas, protocolos e procedimentos para o tratamento imediato ao primeiro sintoma desde o primeiro momento até três dias iniciam da contaminação, afim de que seja possível o médico realizar o diagnóstico de cada caso e prescrever o tratamento adequado – pontua a nota.

Por fim, o pedido contundente da associação é para que mais recursos sejam repassados para ampliação de estrutura. Além disso, a nota expressa a indignação dos gestores diante da possível responsabilização criminal em caso de descumprimento do decreto estadual.

Leia a nota na íntegra

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