Bugio é encontrado morto no interior de Vacaria

Há vários meses a Vigilância em Saúde tem intensificado a vacinação contra a febre amarela em 26 municípios gaúchos devido diversos bugios terem sidos encontrados mortos. Uma equipe da Vigilância Ambiental fez diversas coletas de amostras dos animais e de mosquitos silvestres para monitoramento da doença.

Alguns casos de primatas contaminados também estão sendo investigados em Monte Alegre dos Campos, Barracão, Pinhal da Serra e Lagoa Vermelha.

Os bugios são considerados sentinelas da febre amarela e não causam riscos à população. Esses primatas servem como indicadores da presença do vírus no ambiente silvestre. Eles adoecem depois que são picados pelo mosquito transmissor, o Haemagogus. Humanos não vacinados são contaminados somente ao serem picados por esses mosquitos infectados e não através dos bugios, portanto, não mate-os ou prenda-os. Maltrato aos animais é crime.

A melhor forma de prevenção à febre Amarela é a vacinação. A vacina utilizada no Brasil é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz e está disponível para a população nas Unidades básicas de Saúde dos municípios do Estado. Também é importante lembrar que deve-se sempre usar repelentes em ambientes silvestres, observando as recomendações de cada fabricante em relação ao prazo de ação efetiva de cada produto.
Crianças devem tomar a primeira dose aos 9 meses e um reforço aos 4 anos. A partir dos 5 anos, crianças que não foram vacinadas podem tomar apenas uma dose. Esta dose única deve ser aplicada até os 59 anos de idade. A vacinação de pessoas com mais de 60 anos de idade, gestantes e mulheres que estejam amamentando crianças menores de 6 meses deve ocorrer em situações especiais (como emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, mediante a avaliação de risco/benefício, feita por um médico). Em mulheres que estejam amamentando, pode-se considerar a suspensão do aleitamento materno por 10 dias. Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Com informações da Rádio Esmeralda.

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