Retorno presencial não é obrigatório, reforça secretária de Educação de Veranópolis

Responsáveis possuem autonomia para decidir pelo encaminhamento ou não neste momento. Agora, a escola apresenta-se em um caráter assistencial, em que encontra-se como uma opção para aqueles que não tem com quem deixar as crianças.

A volta às aulas presenciais entrou no centro do debate nesta semana. Com restrições impostas pelo governo estadual para retorno das atividades nas localidades em bandeira preta, situação em que se enquadra a Serra Gaúcha, pais, alunos e professores questionam-se se este é o momento adequado para retornar.

Em Veranópolis, a situação atual diz respeito a aulas presenciais acontecendo para a educação infantil e aulas presenciais para o 1º e 2º do ensino fundamental a partir da próxima segunda-feira, dia 1º de março. Demais turmas terão ensino remoto.

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Diante das divergências entre responsáveis sobre a temática, a secretária de Educação, Izabel Menin, reforçou, em entrevista à Studio, a autonomia que cada familiar possui em optar enviar a criança à escola ou não, bem como, afirmou que os educandários estão de portas abertas como uma opção para os pais que precisam trabalhar e não possuem uma rede de apoio para deixar o filho.

– Se eu não me sinto seguro (enquanto família), eu vou segurar meu filho, se eu enquanto pai, tenho a necessidade (de enviar o jovem), a escola está ai para receber essa criança – afirma Izabel.

Assim, frisa a importância do apoio das famílias. Responsáveis que possuem a possibilidade de não enviar os alunos, mantê-los em casa, devem seguir essa conduta. Segundo Izabel, nesse momento, além de educar, a escola possui um papel assistencial, auxiliando as famílias que necessitam. O direito a ir a escola é de todos, porém, preza-se pelo bom senso.

– Se a família tem uma rede de apoio, se a família tem como segurar essa criança ou levá-la só em meio dia, nós vamos priorizar a escola aberta para esse pai e mãe que trabalham […] por quê esse tipo de conduta? Para que pelo menos nesse período, se precisamos manter a escola aberta, seja feito com alguns cuidados – pontua a secretária.

Outro pedido que a rede municipal de ensino realiza aos pais é observar as crianças e não as encaminhar aos educandários caso possuam algum sintoma ou contato com pessoas positivadas para covid-19. Essa conduta, aliada aos protocolos seguidos no município, os riscos de contaminação acabam por ser mitigados.

Diante desse contexto imposto, as opiniões se dividem, mas o que sobressai é a autonomia de cada família, que pode optar, por direito, enviar a criança para a escola ou não.

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Assista a entrevista com a secretária na íntegra

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