“O câncer não vai me vencer”: conheça a história de superação da Daniela

Neste dia 04 de fevereiro celebra-se o Dia Mundial de Combate ao Câncer

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) registrou nos anos de 2018 e 2019, 600 mil novos casos de câncer. Mais do que estatística, cada um desses brasileiros possuem uma história. Entre esse mar de pessoas que já lutaram contra a doença, está a veranense Daniela Romanini, técnica de enfermagem, de 48 anos.

Além de ser mais uma das pessoas que passaram pela enfermidade, ela apresenta-se como um exemplo de superação. Hoje, livre da doença, ela serve como um espelho àqueles que passam por esse problema, demonstrando que é possível vencer essa batalha.

Daniela: família, trabalho e o câncer

Se tocar e realizar o autoexame é essencial. Para Daniela, foi o que salvou sua vida. Com o hábito de sempre observar se algo não ia bem com seu corpo, percebeu que um nódulo estava presente em seu seio. A constatação, que ocorreu no final de 2016, foi prévia, fato que a fez, na sequência, já realizar duas cirurgias de remoção do tumor, que era maligno, e começar a caminhada contra a doença.

O câncer de mama a assustou, mas não a fez desistir da vida. Após a primeira cirurgia, que aconteceu em 22 de dezembro de 2016, uma maratona de um ano, com operações, quimioterapias e radioterapias, foi travada.

Essa sucessão de fatos a fez se afastar do trabalho. Como técnica em enfermagem, ela cuida dos senhores e senhoras que residem no Lar São Francisco, em Veranópolis. Porém, aquele era o momento de cuidar de si. A família, também, foi essencial para isso. Com um filho pequeno, seus parentes foram essenciais para enfrentar esse momento.

Otimismo e força: a vontade de continuar vivendo

No 15º dia após a primeira quimioterapia, Daniela perdeu seu cabelo. Além disso, dores no corpo, perda do paladar, sensibilidade a luz e outros efeitos do tratamento foram sentidos na pele por ela. Apesar de relatar que o momento foi difícil, pontua que jamais deixou a doença a vencer. Em sua percepção, 50% do tratamento cabe a medicina e a outra metade a maneira que o paciente leva a situação.

– Não podemos dar poder à doença. Eu sempre disse, o câncer não vai me vencer – afirma Daniela.

Após cinco anos, ela segue com seus tratamentos e cuidados, mas já livre da doença, é um exemplo de superação. O seu relato e vivência demonstram que a luta contra o câncer é árdua, mas que é possível sair vencedor dela. Além disso, demonstra a importância da prevenção e diagnóstico precoce. Daniela é um modelo de que, apesar de difícil, o câncer é “apenas mais um obstáculo”, o qual é possível de ser superado.

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