Dia Internacional das Mulheres na Ciência: cientistas brasileiras são destaque na pandemia

Um exemplo foram as duas mulheres brasileiras que sequenciaram o genoma do novo coronavírus no início da pandemia, em março do ano passado

Um levantamento feito pela Elsevier, editora de artigos científicos, em 2017, revelou que, em vinte anos, a participação feminina na produção científica no Brasil cresceu 11%. No ano referido, o Brasil apresentou-se como líder global em número de mulheres cientistas.

No ano de 2020, momento em que a ciência esteve ainda mais em evidência por conta da pandemia de covid-19, elas seguiram sendo destaque no meio. Um exemplo foram as duas mulheres brasileiras que sequenciaram o genoma do novo coronavírus no início da pandemia, em março do ano passado.

O trabalho das cientistas Jaqueline de Jesus e Ester Sabino costumava ser silencioso, trancado em um dos laboratórios de medicina da USP. Porém, após realizarem o passo importante para o combate à covid-19 no país, seus trabalhos começaram a ser fortemente divulgados e valorizados.

Pra fazer o sequenciamento, a Jaqueline e os colegas usaram uma técnica que a professora Ester trouxe para o Brasil há quatro anos, durante a epidemia do vírus da Zika.

Além delas, que foram um exemplo de destaque, há diversas mulheres cientistas que trabalham todos os dias nos laboratórios e centros de pesquisa. Neste dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência elas, honrosamente, devem ser lembradas, pois servem de exemplo para muitas outras pessoas que possuem como um sonho, trabalhar com a ciência.

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