Caxias do Sul chega a 100% de lotação de leitos de UTI covid pelo SUS e 121% na rede privada

Às 17h deste domingo, 19 pacientes aguardavam por um leito de UTI SUS, incluindo pacientes com covid-19

O rápido avanço da pandemia fez com que Caxias do Sul alcançasse, neste domingo (28/02), o triste índice de 100% de ocupação de leitos de UTI covid pelo SUS e de 121% de leitos de UTI covid pela rede privada. Às 17h deste domingo, 19 pacientes estavam na fila por um leito de UTI pelo SUS, incluindo pacientes com covid-19. Os leitos de UTI clínicos estão em 97% de ocupação pelo SUS e 74% pela rede privada.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também destaca que, devido ao quadro extremo de lotação dos hospitais, pode haver dificuldade no atendimento de casos de alta complexidade (que envolvem risco de vida), uma vez que Caxias do Sul é referência para esse tipo de procedimento para 49 municípios.

“Este, sem sombra de dúvidas, é o pior momento da pandemia e, certamente, o pior da saúde pública e privada de Caxias e do Rio Grande do Sul. Estamos com todos os esforços direcionados a abrir novos leitos e ampliar a capacidade de atendimento, mas há limites físicos, de equipamentos e principalmente de profissionais de saúde. Se cada cidadão caxiense não nos ajudar, respeitando as medidas de controle, não teremos como barrar esse crescimento exponencial da pandemia, com o risco de perdermos ainda mais vidas”, afirma a secretária municipal da Saúde, Daniele Meneguzzi.

Em relação ao número de leitos clínicos, a SMS explica que a necessidade de isolar pacientes com covid-19, para que não haja o contágio de pessoas com outras enfermidades, inviabiliza que esses doentes sejam acomodados nos leitos clínicos onde não há possibilidade de fazer o isolamento adequado. Essa situação ocorre tanto no SUS como na rede privada.

Na semana passada entrou em funcionamento mais um leito de UTI covid pelo SUS no Hospital do Círculo e, na segunda-feira, começam a operar outros sete, no Hospital Geral (HG), adquiridos pelo município de forma emergencial.

“Estamos no limite. A partir daqui, tudo ficará mais difícil”, lamenta a secretária de saúde.

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