Conheça quem são as primeiras pessoas a serem imunizadas contra a covid-19 em Veranópolis

Cada um desses indivíduos possui uma história e uma relação diferente com o período da pandemia e por isso suas singularidades precisam ser destacadas

Sete pessoas marcaram o ato solene de início da vacinação contra a covid-19, em Veranópolis, na última quarta-feira, dia 20. Elas foram escolhidas para representar os grupos prioritários de imunização, que são idosos institucionalizados e profissionais da saúde.

Cada um desses veranenses, porém, possui uma história de vida e uma relação singular com a pandemia. Medo, incertezas, inseguranças, saudades: muitas dessas palavras fizeram parte do vocabulário dessas pessoas nos últimos 10 meses. Assim, conheça um pouco mais sobre cada um dos imunizados:

Olívia Bassani, 72 anos

Olívia Bassani, de 72 anos, reside no Lar São Francisco. Uma senhora que sempre gostou de passear e visitar amigos, viu-se nesses últimos meses, “presa”. Com medo do vírus e por conta da necessidade de restrições, teve que ficar restrita a casa. Emocionada, ela relata como foi a vacinação. O imunizante é um ponto de esperança e de possibilidade da volta ao normal que se ascende no coração de Olívia, o qual mandará embora, aos poucos, a tão amarga saudade que permeou sua vida nos últimos 10 meses.

Piero Motta Bonfada, 34 anos

Piero Motta Bonfada, 34 anos, é médico. Com um nítido amor pela profissão, ele esteve à frente do combate a pandemia em Veranópolis. Trabalhando na Unidade Sentinela, que atende casos específicos, e desenvolvendo maneiras e ideias de aprimorar as medidas de segurança e controle do vírus, ele se tornou peça chave no ato de salvar vidas nesses últimos 10 meses.

Com lágrimas nos olhos, Piero afirma que a imunização é o começo do fim da pandemia e que, assim como relatou dona Olívia, a saudade de quem ama, parece estar cada dia mais perto de acabar.

Piero no dia da vacinação | foto: Caroline Cesca

Milena Kobelinski, 27 anos

Milena Kobelinski, 27 anos, trabalha no setor administrativo na Secretaria da Saúde há sete anos, mas nos últimos seis meses, esteve atuando na mesma área, mas na Unidade Sentinela. Com o papel central de cuidar da parte burocrática e atendimento direto com os pacientes no esclarecimento de dúvidas, esteve na linha de frente.

Apesar do grande desgaste, afirmou que o período foi de união entre os colegas e de observação da importância de seu trabalho. Crente no papel da ciência, acredita na importância da vacina e de sua ajuda à comunidade.

Milena no momento da vacinação | foto: Caroline Cesca

Luciane Bissani, 47 anos

Luciane Bissani, 47 anos, é técnica em enfermagem há quase duas décadas. Trabalhando no Posto de Saúde Central há 12 anos, afirma que os últimos 10 meses foram os mais desafiantes. Vendo de perto o que a doença pode causar nos indivíduos, pontua o grande esforço para salvar a todos que chegavam com o vírus.

Encarando a vacina como uma esperança, não deixa de lado, porém, a percepção da importância dos cuidados básicos. Afirmando que “a covid não é brincadeira” relata a necessidade de todos fazerem a sua parte.

Luciane sendo vacinada | foto: Caroline Cesca

Ademir Bussolotto, 54 anos

Ademir Bussolotto, 54 anos, é motorista da Secretaria da Saúde há 16 anos. Transportando pessoas que precisam de cuidados médicos para diversas cidades do RS ou dirigindo a ambulância do município, ajuda todo o dia a salvar vidas. Mesmo que na pandemia seu trabalho não tenha parado, uma rotina de cuidados mais assíduos precisou ser implementada. Agora, a vacina surge, para ele, como um alento e um aceno de volta à normalidade.

Ademir Bussolotto no dia da vacinação| foto: Caroline Cesca

Luiza Caponi Girardi, 32 anos

Luiza Caponi Girardi, 32 anos, é enfermeira no Hospital São Peregrino Lazziozi há 11 anos. Nos últimos 10 meses de trabalho, porém, sua rotina já bastante agitada, tornou-se ainda mais intensa. Com a pandemia, ela atuou atendendo diretamente pacientes infectados ou suspeitos de covid-19, no posto 1 da casa de saúde.

Em julho, foi infectada pela doença, mas sentiu sintomas leves. Após essa experiência, seu contato que já era humanizado com os pacientes, se tornou muito mais empático. Afirmando que se colocava ainda mais no lugar dos enfermos e podia, por meio de sua vivência, dar um alento, o seu trabalho e sua vida se cruzaram e, com isso, teve forças e coragem para viver cada dia.

A vacina? Uma solução. Segunda ela, a população deve usar dos métodos disponíveis para cuidado, sejam eles a imunização ou a prática da etiqueta respiratória. Ambos são importantes.

Luiza no dia da vacinação | foto: Caroline Cesca

Marcia Nolasco Ervite, 42 anos

Marcia Nolasco Ervite, 42 anos, é higienizadora no posto 1 do Hospital São Peregrino Lazziozi, local que atende diretamente casos covid-19. Atuando na linha de frente, bem como os demais profissionais, ela desempenhou um papel muito importante nos últimos dez meses. No dia da vacinação, a emoção nos seus olhos apontavam a importância daquele momento para ela.

Marcia no dia da imunização | foto: Caroline Cesca

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