À frente do Legislativo Municipal: presidente da Câmara de Vereadores de Vila Flores fala sobre o mandato

Composição da Câmara e desafios do mandato foram alguns dos temas abordados

Com o início do ano de 2021, os novos mandatos das administrações municipais começaram. Com posse dos eleitos no dia 1º de janeiro, os vereadores, prefeitos e vice-prefeitos para o mandato 2021-2024 já estão, neste momento, ocupando os seus cargos, para os quais foram eleitos.

Com a série de entrevistas “à frente do legislativo”, a Studio conversará com todos os presidentes das Câmaras de Vereadores da microrregião de Veranópolis, para poder conferir como está a composição do Poder Legislativo e a relação entre os eleitos.

Em Vila Flores, quem está no comando da Câmara é Edson Dall Agnol (MDB), situação ao governo eleito, que é de Evandro Brandalise (MDB) e Agenor Galli (MDB). Ele foi o vereador mais votado em 2020 (272votos). O fato foi uma evolução se comparado ao pleito de 2016, no qual ele concorreu pela primeira vez a um lugar na Câmara e foi eleito com a quinta maior soma de votos, 153.

Edson Dall Agnol (MDB) é o presidente da Câmara de Vereadores de Vila Flores | foto: Michelle Pértile/Studio

Situação e oposição: a relação entre os legisladores

Neste mandato, a situação ocupa seis cadeiras das nove disponíveis na Câmara. O fato é positivo para o atual governo, afinal, é essencial para o Executivo ter o apoio dos vereadores. Entretanto, apesar das distinções partidárias, Edson afirma que o Legislativo apresenta-se unido e que todos buscam trabalhar pelo município. A relação, que aparenta estar tranquila e amigável, projeta quatro anos pautados no respeito.

– acho que o vereador tem que ter posição, nem situação, nem oposição, mas tem que ter uma posição de buscar um diálogo, alternativa, ignorando ideologias partidárias – afirma o vereador.

Apesar da distinção não ser uma questão para a cidade, em tese, há sim as siglas que dividem os legisladores. No mandato que começou em 2017, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de Edson, era oposição ao governo, mas estava em minoria (quatro cadeiras). Já neste mandato, que data início a partir de 2021, a situação se inverte: MDB torna-se situação, pelo prefeito eleito ser do partido, e expandem sua abrangência, saindo de quatro para seis cadeiras (maioria). O presidente da Câmara, em particular, e demais colegas da bancada do partido, precisam inverter sua postura de oposição para situação.

Segundo Edson, apesar de não ser algo latente, a maneira de propor ou apresentar projetos se altera nesse processo. Quando oposição, a liberdade de propor medidas é maior, afirma. Assim, uma mudança no cerne da Câmara acontece neste novo mandato e novos desafios estão impostos aos vereadores.

Confira a entrevista completa com o presidente da Câmara

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