Um mês do linchamento que provocou a morte de homem em Nova Prata: o que já foi descoberto?

Neste dia 08 de dezembro completa-se um mês do linchamento que vitimou Arlindo Elias Pagnoncelli, o Zinho, de 39 anos. O homem, que era lixador de mármore, foi espancado e faleceu na UTI da cidade de Vacaria, 10 dias depois da agressão. O inquérito foi finalizado pela Polícia Civil de Nova Prata e algumas movimentações já foram feitas a fim de responsabilizar os acusados.

40 pessoas envolvidas, 17 responsabilizadas, quatro presos, um foragido

Ao total, 17 pessoas, das quase 40 presentes no fato, foram responsabilizadas, sendo dez adultas e sete menores de idade. No momento, cinco mandados de prisão preventiva foram expedidos. Desses, quatro foram cumpridos e um não foi efetivado, pois o indivíduo em questão fugiu para Santa Catarina. A delegacia segue em investigação, a fim de prender o homem.

Segundo informações apuradas pela nossa reportagem, uma dessas pessoas presas era a mulher que teria instigado as agressões por conta de um assédio, o qual, conforme constatação feita pela polícia, nunca aconteceu. Ela foi presa no bairro Cinquentenário, em Caxias do Sul, no último dia 03 de dezembro.

Quatro dos envolvidos que ainda não foram presos estão aguardando decisões do Poder Judiciário. Os menores, porém, que contabilizam sete pessoas, estão com seu caso sendo avaliado pelo Ministério Público. Além disso, um policial militar também esteve envolvido. Ele, particularmente, responderá por meio da Justiça Militar.

A família pede justiça

Manifestação aconteceu no dia 18 de novembro | foto: reprodução Jornal Correio Livre

Amigos e familiares de Zinho realizaram manifestações na cidade de Nova Prata, pedindo justiça pela morte do homem. A caminhada, a qual aconteceu no dia 18 de novembro, saiu do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), seguiu pelo centro da cidade, foi ao fórum e finalizou em frente à Prefeitura.

Relembre a entrevista realizada pela reportagem da Studio com a delegada responsável pelo caso

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