Novembro roxo: conheça a história de superação da jovem Martina e sua família

O mês de novembro tradicionalmente recebe a cor roxa, buscando promover a sensibilização em relação a prematuridade. A valorização do tema apresenta-se essencial, pois, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), todos os anos cerca de 15 milhões de crianças nascem antes de completar 37 semanas de gestação no mundo.

Em Veranópolis, ademais, essa situação não é diferente. Muitas são as dificuldades enfrentadas pelas famílias que possuem uma criança prematura, mas concomitantemente, muitas são as histórias de amor e superação que este tipo de advento proporciona. Por isso, neste mês especial, a reportagem da Studio foi conhecer a história da Martina, uma criança de 11 meses, que desde seu nascimento, demonstra-se uma guerreira.

A família

Ana Paula Fachin, 37 anos, é a mãe da menina. Ela afirmou que sempre foi um sonho particular ter a experiência da maternidade e, após muito planejamento da família, a Martina chegou. “No momento certo”, como ela mesma afirma.

Ana transborda amor pela sua filha ao falar, demonstrando nitidamente a paixão que a maternidade proporciona a ela. Em relação a gravidez, a mulher afirma ter sido tranquila e sem riscos, situação que proporcionou a ela poder trabalhar durante toda a gestação.

Quando Martina chegou ao mundo

Ana estava com 32 semanas quando o mês de dezembro de 2019 chegou. No calendário marcava o dia 03 quando, após um dia de trabalho, Ana sentiu fortes dores de cabeça, situação atípica até então em sua gravidez. Ao falar com sua médica, foi orientada a encaminhar-se ao hospital. Lá, passou por uma bateria de exames, situação que a fez ficar tensa, pois o tempo passava, nenhuma confirmação era feita e ela não compreendia o que estava ocorrendo.

Entretanto, após algumas horas aguardando, veio a notícia: uma cesárea de emergência deveria ser feita para garantir a segurança do bebê. O fato causou um choque, mas a família sabia que era o necessário a ser feito.

Assim, no dia 04 de dezembro, Martina chegou ao mundo, com 1,8 kg e um choro calmo. A criança pode ficar poucos segundos com seus pais, pois, desde as primeiras horas de vida, começou a travar uma maratona: três dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) somados a 17 na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI).

A mãe afirma que foram momentos difíceis e frisa que foi muito duro receber alta e não poder levar sua filha consigo para casa. Entretanto, observar as vitórias de cada dia da bebê, as evoluções e a parceria travada entre a equipe médica e a família foram pontos importantes.

O legado da experiência na vida da família

“Você tira fé e força de onde nunca imaginou”. Essa é a frase utilizada por Ana para definir como foi o período mais delicado da vida da Martina. Assim, apesar de ter sido uma experiência difícil, a mãe da menina afirma ter sido positivo observar o desenvolvimento da criança e, junto a tudo isso, constatar a superação que a família teve diante da adversidade e o sentimento de vitória por hoje a Martina estar bem.

– ver o desenvolvimento do prematuro é fascinante – afirma a mãe, reforçando a ideia de que, a cada dia, um novo passo é dado na recuperação da criança.

Hoje, com 11 meses de idade, Martina está bem, desenvolvendo-se mais do que o projetado. A sua história prova a força dos prematuros, a potencialidade de desenvolvimento que possuem e como o afeto e força da família são essenciais no processo.

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