Égua morre após passar dias sem água, comida e abrigo do sol em Barbosa

Segundo o Portal Serra Nossa, uma égua acabou morrendo na sexta-feira, 20 de novembro, após passar dias sem água, comida e sem abrigo do sol na entrada de Carlos Barbosa. A denúncia sobre a situação do animal foi recebida pela Associação Barbosense de Proteção aos Animais (Abapa) ainda na quarta-feira passada, 18 de novembro. A ONG repassou a situação à secretaria do Meio Ambiente do município, tendo em vista que não realiza resgate de animais de grande porte. Na ocasião, o proprietário do animal foi autuado, mas a situação continuou a mesma.

De acordo com voluntários da Abapa, na sexta-feira pela manhã, uma nova denúncia foi recebida. A pessoa afirmou que o animal estava deitado, sem conseguir se mexer. “Entramos em contato novamente com a prefeitura e eles informaram que só poderiam ir na averiguação à tarde, e que levariam um veterinário junto”, informou a ONG. Por conta disso, três voluntários se mobilizaram e foram até o local, a fim de oferecer água e fazer sombra para o animal. “O animal estava literalmente abaixo de um morro, caído, minado de moscas ao redor e mal respirava. Conseguimos água e começamos e hidratá-lo, até que aos poucos ele levantava a cabeça, tomava um pouco de água e caia novamente”, relatam os voluntários.

Mais tarde, vizinhos, veterinários e uma equipe da prefeitura chegaram ao local. Entretanto, devido ao estado da égua e as condições financeiras do proprietário, foi recomendado que fosse feita uma eutanásia. “A única solução era o proprietário levar o animal para fazer um tratamento forte, com soro, medicações e internação. Então foi decidido fazer eutanásia no bicho”, relata. “Grande parte das medicações e os honorários do segundo veterinário foram custeados pelo município, que com base no relato da fiscal, será cobrado do proprietário, mas não se sabe se este ira custear, pois não parecia possuir condições”, complementam.

O proprietário relatou que havia pego o animal há cerca de um mês de um carroceiro no interior de Farroupilha e que ele já estava debilitado na época. Ainda, afirmou que não levou a égua a um veterinário, pois tinha outros cavalos e sabia cuidar. “Disse que estava medicando o animal e que o cavalo chegou lá caminhando. Que a égua tinha um problema na pata e cada pouco caia e, quando isso acontecia, ele chamava ajuda de um vizinho”, relatam.

De acordo com a denúncia recebida pela ONG, o animal sempre esteve naquelas condições e que ele teria outros bichos anteriormente, os quais também haviam morrido de sede e fome. A ONG registrou Boletim de Ocorrência sobre o caso, mas o SERRANOSSA aguarda o retorno da Polícia Civil para saber como procederá a denúncia.

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