Nasa confirma descoberta de água no lado claro da superfície da Lua

Em anúncio feito à imprensa nesta segunda-feira (26), a Nasa confirmou a descoberta de água no lado claro da superfície da Lua. Até hoje, cientistas só haviam detectado água em estado sólido (gelo) no lado escuro do satélite natural da Terra, onde o Sol nunca bate e as temperaturas chegam a 184 graus Celsius negativos.

No lado claro, por sua vez, a temperatura pode ultrapassar os 200 graus Celsius. A agência espacial destaca que foram detectadas partículas de água, mas não se sabe em que estado. De acordo com análises iniciais, é mais provável que seja em forma de vapor do que gelo ou líquido.

A descoberta foi feita por meio do Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha (Sofia, na sigla em inglês), um observatório com um telescópio de nove pés (2,74 metros) montado em um avião Boeing 747, que voa alto na atmosfera, permitindo a obtenção de uma visão mais ampla do sistema solar e do universo. Trata-se de uma iniciativa conjunta entre Nasa e o Centro Aeroespacial Alemão.

Por ultrapassar 99% do vapor d’água na atmosfera, o que normalmente obscurece a visão do espaço, o observatório voador é capaz de “captar fenômenos impossíveis de ver com a luz visível”, segundo a Nasa. Esta foi a primeira vez que as lentes do observatório foram apontadas para a Lua. Em janeiro deste ano, a Nasa divulgou uma imagem incrivelmente detalhada do centro de nossa galáxia, obtida pelo Sofia.

Missão Artemis

A descoberta deve ajudar a Nasa com seu projeto de retorno à Lua, o programa Artemis — nomeado em referência à deusa grega da Lua, irmã de Apollo, que batizou a primeira missão tripulada da Nasa ao satélite natural da Terra na década de 1960. O retorno será dividido em três missões que devem começar já em 2021.

Em novembro de 2021, a missão Artemis 1 enviará uma nave não tripulada à Lua. Já em 2023, a Artemis 2 deverá levar seus primeiros astronautas para a órbita lunar. E, por fim, a Artemis 3 levará a primeira mulher, junto a um homem, à superfície lunar.

Segundo estimativa da agência espacial, a operação deve custar, ao todo, US$ 28 bilhões e servirá como primeira etapa rumo a Marte.

Com informações do Portal UOL.

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