Empresas da área de eventos de Veranópolis relatam sérios prejuízos financeiros por conta da pandemia

Uma das principais maneiras de evitar a disseminação da Covid-19 é não realizar aglomerações. Esta é uma afirmação que está sendo repetida, sistematicamente, desde março, quando a pandemia ganhou força no Brasil. Entretanto, os setores que trabalhavam, basicamente, com pessoas reunidas sentem, há mais de sete meses, dificuldades consideráveis na sua própria manutenção.

Em Veranópolis, por exemplo, muitas são as empresas que estão a todo esse tempo paradas e cada uma, adaptando-se a sua maneira. A reportagem da Studio conversou com alguns destes empreendimentos que ficam localizados no município, para entender a situação.

De forma unânime, todos os empreendimentos afirmaram estar parados desde março. Um cenário de agendas cheias de eventos durante todo o ano mudou, drasticamente, para páginas em branco. Alguns eventos, como casamentos, estão sendo remarcados e adiados, entretanto, como passou-se muito tempo, a maioria dos clientes está cancelando. Além disso, diversas foram as demissões realizadas pelos proprietários das empresas.

Mesmo que todos tenham sentido negativamente a situação, cada empreendedor adaptou os negócios a sua maneira e da forma que era possível. Alguns trabalham em lives, alugando equipamentos e, em um caso, uma loja de materiais decorativos foi criada, a fim de ter algum “giro” financeiro, por menor que seja. Outros negócios, entretanto, por serem totalmente voltados a realização de eventos de grande porte, não conseguiram realizar mudanças. Estes últimos, assim sendo, acabaram sofrendo ainda mais com a situação.

Está havendo, agora, um aceno de retorno?

No início de outubro, o governo do RS autorizou o retorno de alguns eventos no estado. A motivação desta liberação, segundo o governo, é resultado da melhora de indicadores utilizados para o cálculo nas bandeiras do modelo de distanciamento controlado. De forma breve, foi autorizado o retorno da realização de eventos corporativos de maior porte, além de eventos sociais e culturais em teatros, auditórios e casas de espetáculos, com público sentado. Além disso, eventos infantis em buffet, casas de festas ou similares também estão liberados, mesmo que com público bastante reduzido.

Essas aberturas, ademais, apresentam um aceno de retorno para o setor, mesmo que tímido. O relato dos empreendedores veranense, neste aspecto, varia. A maioria afirma que o retorno ainda parece estar longe, outros afirmam que pequenos eventos, nas residências dos clientes, começaram a ser feitos e, além disso, algumas produções, com público reduzido, estão sendo projetadas para o final do ano. Assim sendo, uma retomada, mesmo que a passos lentos, parece estar acontecendo, contudo, cada empreendimento, está voltando de forma singular, com suas dificuldades. O retorno que projeta-se gradual demonstra um período ainda complicado para o setor.

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