Bolsonaro diz em discurso na ONU que há campanha “brutal” de desinformação sobre Amazônia e Pantanal

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (22), em discurso na ONU (Assembleia das Nações Unidas), que há uma campanha “brutal” de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.

O discurso foi apresentado por meio de um vídeo gravado. Por causa da pandemia de Covid-19, a reunião da ONU neste ano, baseada na sede da entidade em Nova York, é virtual. Bolsonaro foi o primeiro chefe de Estado a falar. Tradicionalmente, cabe ao Brasil abrir a etapa de discursos de líderes de países.

“Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima, isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiros, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudica o governo e o próprio Brasil”, afirmou Bolsonaro em um vídeo gravado.

Em razão da pandemia do novo coronavírus, é a primeira vez que o encontro, baseado na sede da ONU em Nova York, ocorre por meio virtual. Desde 1949, cabe tradicionalmente ao representante brasileiro fazer o discurso inaugural do debate-geral da ONU.

Nas últimas sete décadas, chanceleres e presidentes subiram à tribuna para falar em nome do Brasil. Esta foi a segunda vez que Bolsonaro abriu o debate geral. (Relembre mais abaixo como foi o primeiro discurso de Bolsonaro na ONU).

Programação

Conforme o cronograma, após a fala de Bolsonaro, serão transmitidos os discursos dos presidentes Donald Trump (Estados Unidos), Tayyip Erdogan (Turquia), Xi Jinping (China) e Sebastián Piñera (Chile).

A ONU informou que, para reduzir risco de contaminação pelo coronavírus, cada país terá um representante no hall da assembleia, em Nova York. Cerca de 200 pessoas ficarão no local, o que representa menos de 10% da capacidade do espaço.

Pandemia

A pandemia será um dos temas abordados nos discursos dos chefes de Estado e de governo ao longo da assembleia geral da ONU. Antes da abertura do debate geral, o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, afirmou a jornalistas que o encontro deste ano terá entre suas prioridades a recuperação dos países após a pandemia. Mudanças climáticas também estarão na pauta.

O debate geral ocorre em um momento em que o trabalho da OMS (Organização Mundial de Saúde) é criticado por líderes de países, entre os quais, Jair Bolsonaro e Donald Trump.

O Brasil é, nesta terça-feira, o segundo país com maior número de mortes por Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, e terceiro em número de casos, segundo a universidade americana Johns Hopkins.

Na manhã desta terça-feira, o Brasil tinha mais de 4,5 milhões de casos e 137 mil mortos, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

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