Ministério Público cumpre mandados de busca e apreensão em Guaporé, Paraí e Nova Bassano

A Procuradoria de Justiça de Prefeitos e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul cumpriram na manhã desta quinta-feira, 20 de agosto, mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura de Guaporé, residências e empresas naquela cidade, em Paraí e Nova Bassano, entre outros locais. Todos os mandados foram deferidos pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do RS.

A Operação Desacerto investiga a ocorrência de crimes de corrupção passiva, deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa de licitação e desvio de rendas públicas. As suspeitas são de que tenha ocorrido exigência indevida de valores para a prorrogação de contratos relativos a serviços de coleta de resíduos urbanos.

Participam da operação a coordenadora da Procuradoria de Prefeitos, Ana Rita Schinestsck, os promotores-assessores Ederson Luciano Maia Vieira, Heitor Stolf Júnior, Reginaldo Freitas da Silva e Antônio Képes, além do coordenador do Núcleo de Inteligência do MP, Marcelo Tubino. Os trabalhos contam com o apoio da Brigada Militar.

Segundo a Rádio Aurora, o prefeito de Guaporé Valdir Fabris manifestou-se sobre a Operação Desacerto. Conforme o Chefe do Poder Executivo, a equipe da Procuradoria de Justiça de Prefeitos e Gaeco recolheu documentos e buscará, a partir do trabalho de investigação, saber se ocorreu ou não favorecimento à empresa vencedora de uma licitação para recolhimento de resíduos em 2018.”Ocorreram denúncias de uma empresa que perdeu o certame e o Ministério Público esteve fazendo o seu trabalho. Nós não estamos sendo acusados. Somente uma investigação está em curso”. Com a nova licitação, o Poder Público de Guaporé aumentou os serviços de recolhimento de resíduos na área urbana e rural e diminuiu os custos da máquina administrativa. Fabris afirmou estar completamente tranquilo e todos os investigados no município colaboraram com os trabalhos do MP/RS. “Confio na minha equipe. Confio nos meus secretários que fizeram as licitações. Não há problema algum. Mais é o alarde que está acontecendo. A equipe do Ministério Público foi muito acessível, educada. Se denunciaram os problemas, estes terão que ser provados”, disse Fabris.

Fonte MP RS.

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