Mudança no modelo de distanciamento controlado: Governo aplicou ajustes na linha de corte em sete indicadores

Nesta sexta-feira (31), na tradicional live realizada pelo Governo Estadual, ajustes na linha de corte em sete indicadores do modelo de distanciamento controlado foram realizados, o que impactou na média final de classificação das regiões do mapa preliminar divulgado.

Em reunião extraordinária do Gabinete de Crise convocada pelo governador Eduardo Leite, foram definidas mudanças na pontuação de três indicadores que medem a velocidade de avanço da doença, dois que monitoram a incidência (hospitalizações e óbitos) e mais dois de capacidade instalada (leitos livres/leitos Covid).

Além disso, já foi considerado no cálculo o ajuste anunciado na quinta-feira (30/7), passando a considerar o saldo do número de pacientes recebidos de outras macrorregiões (importados) e os transferidos para fora.

“Temos feito revisões desde o início do modelo, simplificando, melhorando e incluindo a possibilidade de recurso. Esta é a quarta revisão em que estamos alterando duas questões específicas. A mudança na contagem de pacientes em leitos de UTI de macrorregião, para prevalecer o critério de residência, que vinha sendo demandado por estar sendo contabilizado em outra região diferente daquela em que o paciente contraiu o vírus, e uma segunda mudança, que está sendo introduzida hoje, que é uma mudança de ponto de corte de sete indicadores, que era necessário ajustar para as fases mais avançadas da pandemia, como a que estamos vivendo agora”, destacou a coordenadora do Comitê de Dados, Leany Lemos, em transmissão ao vivo pelas redes sociais.

Ao lado do pesquisador Pedro Zuanazzi, do Departamento de Economia e Estatística (DEE), e do diretor da Auditoria do SUS, Bruno Naundorf, Leany também explicou, sobre as alterações no ponto de corte dos indicadores que, nas primeiras semanas do Distanciamento Controlado, um aumento de 50% no número de casos já levaria uma região para bandeira preta, porque o cálculo era sobre baixos índices, por exemplo, de 20 para 30 casos. Atualmente, com a pandemia mais avançada, um aumento de 50% num local com 400 hospitalizações teria de apresentar 200 novas hospitalizações para ficar preta.

“Por isso, precisamos de mais sensibilidade ao modelo, ou seja, com 25% e aumento para cem casos já fica bandeira preta. Estamos dificultando um pouco, estamos trazendo mais calor, mais risco, justamente porque a pandeia está mais avançada e é preciso reduzir esses valores aqui”, acrescentou a coordenadora.

Veja os detalhes dos principais tópicos alterados

Clique aqui e veja a revisão metodológica dos critérios para a definição da bandeiras.

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