Em novo depoimento, mãe de Rafael Winques sustenta que morte foi acidental

Segundo a Rádio Uirapuru, em depoimento que durou mais de cinco horas no último sábado, 30, Alexandra Duogokenski, que confessou ter matado o filho de 11 anos na cidade de Planalto manteve versão de que o filho foi morto de forma acidental ao ministrar dois comprimidos de um medicamento para tratar ansiedade.

Jean Severo, advogado que defende Alexandra, disse em entrevista à Rádio Gaúcha na noite deste domingo, 31, que o depoimento foi esclarecedor. “Ela respondeu mais de 200 perguntas de três policiais muito preparados”, disse.

O advogado disse também que o trabalho foi muito proveitoso, e que com a chegada dos laudos periciais e com a reconstituição do crime serão esclarecidos os fatos. “Uma mulher com uma vida correta, uma mãe amorosa, ela era mãe e pai dos dois filhos. O pai do Rafael nem pensão pagava, era um pai ausente. Quando ele fazia trabalho para o dia dos pais ele fazia para a mãe. Eu fico pensando que uma mulher como essa vai levantar um dia e dizer: vou matar meu pequeno? Vou matar meu caçula? Isso não existe” disse Severo.

Jean Severo argumentou que a mulher deu os comprimidos ao garoto para que ele pudesse dormir e descansar.

O advogado sustentou ainda que foi precipitado por parte da autoridade policial, informar uma situação informal e disse que ainda não existe laudo oficial sobre a causa da morte de Rafael Mateus Winques.

Em relação a ocultação do cadáver, Severo disse que em momentos de estress as pessoas tomam as piores decisões, e que a ocultação do corpo de Rafael Winques foi feita por vergonha do filho mais velho.

O Advogado descartou ainda qualquer semelhança do crime com o caso Bernardo. Para Severo, a madrasta de Bernardo Boldrini odiava o menino e no caso de Planalto não há uma motivação para a morte de Rafael Winques.

Alexandra Duogokenski está presa desde o dia em que confessou o crime e levou os policiais até onde o corpo foi descartado. Inicialmente ela foi levada ao presídio de Iraí e posteriormente foi transferida a uma penitenciária de Guaíba.

A polícia não descarta a participação de outras pessoas no crime e aguarda o depoimento do irmão de Rafael que poderá trazer outras informações ao inquérito policial.

A reconstituição do crime deverá ser realizada, porém ainda não tem data definida.

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