Chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Rio Grande do Sul explica a nuvem de gafanhotos e como ela está sendo controlada

Nesta segunda-feira (29), o Chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Rio Grande do Sul, Ricardo Felicetti, atualizou informações sobre a situação da nuvem de gafanhotos, em entrevista à Studio.

Os insetos

Sobre os insetos, Ricardo afirmou que eles possuem como característica o exercício de migração e a formação de grupos. Além disso, buscam locais com climas mais secos, por isso, a Argentina possui estas nuvens com maior frequência, diferentemente do Brasil.

Este grupo que está em evidência, especificamente, possui como origem o Sul do Paraguai e o Norte da Argentina.

A praga está presente no Rio Grande do Sul, entretanto, por conta do clima mais ameno, não costuma existir em grande quantidade.

A fiscalização

Segundo Ricardo, a fiscalização da entrada dos insetos está sendo feito em três frentes: cuidado na linha de fronteira, monitoramento das questões meteorológicas que são decisivas para o avanço e controle da nuvem e, por fim, informações dos técnicos do SENASA, da Argentina, atualizando continuamente a situação.

Os danos

As perdas podem ser bastante expressivas, pois eles se alimentam com muita agressividade e intensidade.

A maior preocupação, no momento, é que eles entrem em solo brasileiro, consigam por ovos e se reproduzir, gerando uma nova população no estado.

O controle

O estado já está pronto, afirmou, caso os insetos ultrapassem a fronteira. Segundo ele, mesmo que o controle seja difícil será feita uma manobra, por meio de pulverizações.

Neste momento, toda faixa de fronteira com a Argentina está sob alerta. Na Argentina, o SENASA está realizando a pulverização com aviões. Até o momento, o controle está, por meio desta técnica, entre 15% a 20%.

Confira a entrevista completa

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