Caso Rafael: Defensoria Pública assume defesa de Alexandra

Segundo o Portal InfocoRS, a Defensoria Pública assumiu a defesa de Alexandra Dougokenski, que admitiu no mês passado ter matado o filho Rafael Winques, de 11 anos em Planalto. A defensoria começa a traçar a defesa da acusada ainda esta semana.

Em entrevista a RBS TV, o defensor público, Andrey Régis de Mello, disse que aguarda o acesso ao inquérito policial.  Somente após fazer a analise do caso, poderá ter uma conversa com Alexandra com um ponto de vista técnico. 

Jean Severo deixou o caso e não defende mais a mulher. O advogado relatou que Alexandra foi coagida pela polícia a mudar a versão do acontecido.

Segundo a Polícia Civil, em um novo depoimento no sábado, 27, Alexandra apresentou uma nova versão dos fatos, e admitiu ter estrangulado o filho. 

“Após já ter repreendido ele pelo fato de estar passando diversas noites em claro mexendo no celular, fato que já vinha incomodando ela, ela resolveu ministrar o remédio para que ele dormisse. Ela foi pra cama e por volta das 2h acordou e viu que ele ainda estava acordado mesmo após ter tomado o medicamento. Naquele momento ela perdeu o controle da situação e resolveu de fato estrangular ele”, conta o delegado.

De acordo com o delegado Eibert Moreira Neto, a acusada apresentou uma confissão mais coerente com o que vinha sido apurado pela investigação. Segundo ele, Alexandra teria colocado a corda para estrangular o filho, ainda na cama. “Ele se debateu, caiu e machuca a costela. Ele tem uma lesão, comprovada na necropsia. Ela não conseguiu acompanhar a cena. Saiu do quarto e deixou-o asfixiando. Ela voltou e viu que ele havia desfalecido. Ela foi ao quarto, pegou a sacola porque não conseguia ver o rosto dele, e cobriu o rosto”, diz.

A mãe do menino teria usado a corda para estrangular o menino, e não para arrastar o corpo até a casa vizinha, como ela teria relatado inicialmente. “Ela pegou ele no colo e foi levando para a casa do vizinho porque sabia que ali havia uma caixa”, diz o delegado.

Os policiais perguntaram se ela teve ajuda de alguém, e ela nega. “Sozinha”, diz Alexandra.

O inquérito tem robustez de provas suficientes para indiciá-la por homicídio doloso. Essa confissão vem confirmar exatamente o que estávamos detectando — assegurou o diretor de investigações do Departamento de Homicídios, Eibert Moreira Neto

Ela foi presa temporariamente e teve, na última semana, a detenção prorrogada por mais 30 dias no Presídio Feminino de Guaíba. 

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