Estudos iniciais apontam que o COVID-19 pode provocar também lesões na pele

O tema foi debatido em um Webinar promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia-Secção RS (SBD-RS). O encontro foi realizado na última terça-feira (05/05) com o objetivo de promover a troca de informações sobre temas que são pertinentes à especialidade.

A abertura foi feita pela presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Dra. Taciana Dal’Forno Dini. Após, a dermatologista Dra. Vanessa Santos Cunha apresentou as publicações relevantes sobre a COVID-19 na área da Dermatologia. Entre os diversos trabalhos científicos, os dados ainda são muito variáveis e pouco conclusivos.

“Falando da COVID-19, o que vemos é um crescimento de estudos científicos que nos mostram dados estatísticos bem diversos. Os levantamentos procuram mostrar entre o total de casos de pacientes com a doença confirmada quantos tiveram algum tipo de alteração na pele. O que pudemos observar é que a erupção maculopapular é a situação mais frequente, porém a mais inespecífica, ou seja, não conseguimos saber se ela é exatamente causada pela COVID-19” afirmou a dermatologista, Dra. Vanessa Santos da Cunha.

A médica também comentou as reações cutâneas em profissionais da saúde, sendo recomendado o uso frequente de cremes hidratantes para amenizar o ressecamento da pele. Também destacou a importância dos profissionais dermatologistas atuarem, além da máscara e luvas com toucas, uma vez que há um movimento rotineiro de levar as mãos aos cabelos, o que pode levar à contaminação.

Após, foi promovida uma conversa com a moderação do professor de Dermatologia da UFSM, Dr. André Costa Beber e o infectologista Professor da UFRGS, Dr. Eduardo Sprinz. Durante sua abordagem, Dr. Eduardo destacou a importância das medidas tomadas até agora no Rio Grande do Sul.

“Agimos de forma correta e no momento mais adequado possível. Atuamos precocemente, quando a infecção estava começando, a promover o distanciamento social que foi fundamental, além, é claro de todas as regras de etiqueta higiênica. O segundo passo foi achatar a curva. Em Porto Alegre conseguimos isso. No Rio Grande do Sul, há focos mais complicados como a região de Passo Fundo e Lajeado. São bolsões que devem ser controlados em breve, mas não sabemos qual será o custo disso. Que o vírus vai circular é óbvio, mas quanto menos ele circular, melhor”, afirmou.

A realização foi da SBD-RS. Para quem não conseguiu acompanhar o evento está disponível no link sbdrs.org.br/eventos-online/

Redação: Marcelo Matusiak
Coordenação: Marcelo Matusiak

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