Doméstica é condenada em SP após usar corrente furtada de patrão em casamento

Segundo o Portal G1, uma empregada doméstica foi condenada por furtar joias, roupas, perfumes importados e dinheiro da residência de um empresário em Santos, no litoral de São Paulo. Ela chegou a usar no dia de seu casamento uma corrente com pingente de ouro levada do imóvel e publicou a foto em seu perfil em uma rede social.

Além da corrente usada no casamento, a esposa do empresário reconheceu outros acessórios e peças de roupa em outras fotos na rede social da empregada de 39 anos. As publicações foram impressas e serviram de provas no processo, que tramitou na 4ª Vara Criminal de Santos.

Em depoimento, a esposa do empresário conta que passou a perceber a falta dos objetos após ver a mulher usando um de seus brincos durante a jornada de trabalho na residência. “A quantidade de pertences desaparecidos aumentou, fazendo com que instalassem câmeras de monitoramento”, diz nos autos do processo.

Através das câmeras de monitoramento, imagens mostram a empregada levando diversos pertences dos quartos e do escritório da residência. De acordo com o casal, a limpeza dos quartos da casa não eram de responsabilidade da condenada.

O casal procurou a empregada nas redes sociais e, em seu perfil no Facebook, encontrou diversas fotos usando acessórios, roupas e objetos que pertenciam à família. Eles se deram conta, então, que os furtos aconteceram entre o final de 2017 e agosto de 2018.

A empregada trabalhava na casa do casal desde 2015 e tinha a confiança da família. Uma busca e apreensão na casa da empregada, realizada no final do ano passado, revelou diversos outros objetos das vítimas, como roupas, perfumes, relógios, colares e anéis. O casal estima que o prejuízo foi de R$ 100 mil, mas a Polícia Civil conseguiu recuperar apenas 30% do total.

De acordo com a defesa da empregada, alguns dos objetos encontrados foram emprestados e outros, como roupas e eletrônicos, foram doados pelo casal. Ela negou o crime e se defendeu alegando que outras sete pessoas tinham acesso à residência das vítimas, através de chaves reserva que eram colocadas na caixa do relógio de luz do apartamento.

Ela alegou ainda, em depoimento, que estaria sendo acusada falsamente por conta de um atrito com a esposa do empresário a respeito do horário de trabalho. “Não conseguia cumprir seu intervalo de almoço pela divergência de horários entre sua saída de seu outro emprego e sua entrada na casa das vítimas”, diz nos autos. “Este poderia ser o motivo da acusação”.

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