Polícia Civil desencadeia a “Operação Arlekina” em Guaporé e Arvorezinha

=“Arlekinas do Véio”. Assim denominavam-se alguns integrantes de um grupo criminoso colocado atrás das grades pelos agentes da Delegacia de Polícia Civil (DP), de Guaporé, e policiais das DPs de Anta Gorda e Arvorezinha, durante a “Operação Arlekina”, realizada na manhã e tarde da quarta-feira, dia 20 de novembro. Arlequina, como é o nome correto da personagem fictícia da DC Comics, é inimiga do super-herói Batman no Universo DC, assim como as duas mulheres, que estavam a serviço do tráfico de drogas, se autodenominavam: anti-heroínas e vilãs. Além delas, os policiais identificaram mais três pessoas, que já estavam recolhidas no sistema prisional gaúcho, que gerenciavam a venda de entorpecentes.

A operação, desencadeada simultaneamente em duas cidades e em três pontos distintos, cumpriu mandados de prisão com total êxito. Uma delas, identificada pelas iniciais G.B., 21 anos, foi localizada pelos policiais em uma residência na Vila Verde 2, em frente ao Presídio Estadual de Guaporé. Outros três homens, identificados como O.J.C.B., 25 anos, J.G.S., 25 anos, A.S.H., 31 anos, foram cientificados das decretações das prisões preventivas no interior da casa prisional. Outra jovem, de iniciais D.A.T., 19 anos, os agentes de Anta Gorda e Arvorezinha encontraram em um imóvel no bairro Cerâmica. Os homens eram companheiros das presas. Além da dupla, uma outra integrante (D.R.S., 27 anos) havia sido recolhida ao tentar entrar no estabelecimento penal durante horário de visitas com maconha escondida nas partes íntimas. Um outro homem (J.J.M., 28 anos), preso no mês de novembro com cocaína, crack, LSD, maconha e ecstasy na cidade de Paraí, também fazia parte do bando.

“As mulheres, que denominavam-se ‘Arlekinas’, tinham papéis fundamentais na distribuição e comercialização de drogas na região. Eram elas, entre outras que estamos apurando, que organizavam o esquema criminoso fora do sistema prisional para que o tráfico fosse rentável. Ao longo das investigações, com um excelente trabalho de toda a equipe, conseguimos prender quatro homens, uma mulher e na data de hoje (dia 20) demos continuidade aos trabalhos com total êxito. O objetivo principal era prender mais duas integrantes da quadrilha que ainda não estavam recolhidas. De fato, fomos mais uma vez felizes na atividade de combate à criminalidade”, destacou o delegado Tiago Lopes de Albuquerque, que comandou a operação.

As investigações para apurar outros envolvidos na comercialização de entorpecentes em Guaporé e municípios da região prosseguem.

“São atividades diárias. O trabalho dos agentes não para. A comunidade tem sido muito parceira e colabora conosco. Nem sempre damos a resposta rápida, como desejam, porque demanda toda uma investigação. Necessitamos ter em mãos elementos concretos e que comprovem, por exemplo, a comercialização de drogas, como foram verificados nestes casos”, destacou.

As duas mulheres foram encaminhadas à DP para os procedimentos legais. Posteriormente foram conduzidas para o Presídio Estadual de Guaporé.

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