Focos de Larvas do Aedes Aegypti crescem 300% em Nova Prata

Com gráficos e fotos em mãos, a secretária da Saúde de Nova Prata, Geni Prescendo Tonin, informa com preocupação que focos de larvas do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, cresceram 300% no município, 600% no Brasil e 575% no Estado, na comparação dos anos 2018 e 2019.

– Só tem uma maneira de sair da condição de município considerado infestado: é eliminando todos os possíveis acumuladores de água e isso só é possível com o trabalho do Poder Público e a colaboração da população – salienta Geni.

A Coordenadoria Regional da Saúde que fiscaliza as ações das secretarias municipais determina que é necessário não haver identificação de focos durante um ano para poder sair da classificação.

Nova Prata contratou seis novas agentes de endemias que realizam o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa) quatro vezes ao ano, nos meses de fevereiro, maio, agosto e outubro, e, a cada dois meses percorre-se todo o território municipal para visitação e orientação. Também adquiriu equipamento nebulização, para utilizar quando necessário.

Dia D

No dia 09 de novembro acontece o Dia D contra o Aedes aegypti. O mutirão prevê, entre outras ações, a coleta em pontos estratégicos de todos os prováveis acumuladores de água. Os locais serão divulgados na semana que acontece a mobilização.

– Nosso trabalho é voltado à prevenção. Não registramos nenhum caso de dengue, zika ou Chikungunya. No entanto, também pode acontecer da transmissão ocorrer em outros locais – lembra a secretária.

Multas

A legislação municipal prevê multas a proprietários de áreas onde forem encontrados focos de larvas. Elas são classificadas de leves a gravíssimas e variam de R$ 100 a R$ 402, dependendo do número de focos. A falta de acesso às propriedades por parte dos agentes de endemias também é considerada infração.

– Pedimos à população que nos ajude a livrar o município da classificação. Também lembramos que o cemitério é local crítico para o surgimento de focos, por isso, com a proximidade do Dia de Finados, solicitamos que não deixem vasos com água nos jazidos – salienta a secretária Geni.

O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano.

Texto: Sonia Reginato/C+C

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