Câmara Criminal do TJRS concede habeas corpus e tranca ação penal no Caso Jacir Potrich

Segundo a Rádio Uirapuru de Passo Fundo, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul concedeu ordem de habeas corpus nesta quarta-feira, 28, a favor de Carlos Patussi, dentista acusado de ter matado e ocultado o cadáver do gerente do Sicredi de Anta Gorda, Jacir Potrich.

De acordo com o advogado de Carlos Patussi, Paulo Olímpio Gomes de Souza a decisão se deu em virtude do entendimento de não haver justa causa para que continue tramitando. “Não há nenhuma prova, examinando todo o inquérito e todas as provas produzidas, que possa levar a responsabilidade de Carlos Patussi pelo desaparecimento de Jacir Potrich” disse o advogado.

Paulo Olímpio ressaltou ainda que a decisão elimina a ação penal. “Desta decisão poderá, em tese, o Ministério Público de 2º Grau, através de procurador de justiça que atue junto do Tribunal, recorrer ao Superior Tribunal de Justiça em Brasília, através de um recurso especial”.

O advogado de Carlos Patussi disse que essa decisão que foi tomada de forma unânime dificilmente será modificada através desse recurso. “Me parece que essa decisão é definitiva, mesmo porque, o Tribunal através da Câmara decidiu com estes três desembargadores que, se homicídio houve, este não teria ocorrido no condomínio onde Carlos Patussi e Jacir Potrich residiam”.

Paulo Olímpio relata que nas perícias realizadas não foram encontradas provas do envolvimento de seu cliente com a morte de Potrich. “Foi feito toda perícia e investigação, no local, na casa, nas roupas, nos veículos de Carlos Patussi e nada foi encontrado, logo sobre o desaparecimento de Jacir Potrich quem tem prova provada de que não tem nenhum envolvimento é Carlos Patussi.

Paulo Olímpio classificou como pesadas as acusações sofridas por seu cliente. “As acusações que vem desde janeiro, as prisões temporária, e a preventiva que derrubamos com habeas corpus, quer ver resgatado um pouco da sua história digna. Sua família e ele tem sofrido muito com essa condenação, então quando vem uma decisão como essa, reconhecendo sua absoluta inocência e isenção com relação a esse desaparecimento é bom que seja divulgado” concluiu Olímpio.

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