Vereador de Santa Cruz e assessor são presos em operação do MP

O vereador de Santa Cruz do Sul, Paulo Lersch (PT), e o assessor dele, Carlos Henrique Gomes da Silva, foram presos preventivamente no fim da tarde dessa quarta-feira durante a Operação Feudalismo, desencadeada pelo Ministério Público (MP). O político e o servidor foram levados para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA. Eles também foram afastados temporariamente do cargo na Câmara.

O Ministério Público denunciou o vereador, a mãe Nersi Ana Backes, e o assessor parlamentar. Eles foram alvos de inquéritos civis que “investigam esquemas criminosos e ímprobos similares, geradores de enriquecimento ilícito de agentes públicos, mediante a exigência de parcelas das remunerações de servidores públicos por eles indicados e nomeados em cargos em comissão nos poderes Legislativo e Executivo de Santa Cruz do Sul”. As investigações começaram em 2016.

Áudios obtidos por interceptações telefônicas, autorizadas pela Justiça, apontaram que Lersch teria passado a exigir, direta ou indiretamente, vantagens indevidas, por meio de parte dos salários de dois assessores e de servidores que ocupam cargos em comissão (CC). Durante a tarde, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, cumpriu um mandado de busca e apreensão no gabinete de Lersch e na casa dele, no Centro da cidade.

A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul foi notificada sobre o afastamento temporário de Lersch e do assessor do político, Carlos Henrique Gomes da Silva. O suplente Alberto Heck (PT) vai assumir o cargo na segunda-feira. “Esperamos que todos os fatos sejam apurados”, disse a presidente da Câmara, Bruna Molz (PTB).

O cumprimento do mandado ocorreu dois dias depois de o vereador ser afastado do Partido dos Trabalhadores (PT). A decisão foi tomada pelo diretório estadual em uma reunião realizada no último sábado. Lersch é alvo de um procedimento disciplinar na Comissão de Ética do partido. O afastamento do vereador do partido tem validade de 60 dias ou até que o procedimento seja concluído na Comissão de Ética. Isso, porém, não terá implicações sobre o mandato de Lersch na Câmara.

Com informações do Jornal Correio do Povo

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