Caso Potrich | Advogado que defende acusado afirma que certidão de confissão é falsa

O caso Potrich, de Anta Gorda, segue em andamento, mas com desdobramentos lentos nos últimos meses. Recentemente, a viúva de Jacir Potrich, gerente do Sicredi de Anta Gorda, organizou uma passeata para cobrar rapidez no andamento do caso. O acusado pela polícia e MP de matar e ocultar o corpo do gerente, o dentista Carlos Alberto Patussi, de 52 anos, foi preso duas vezes e agora aguarda o inquérito em liberdade.

O advogado de defesa de Patussi comentou na última semana sobre uma certidão anexada ao processo, na qual um escrivão da Polícia Civil afirma que Patussi teria insinuado uma suposta confissão de culpa. No documento, o escrivão diz que, dentro da viatura policial, durante o trajeto para o presídio, na primeira vez em que foi preso, ainda em janeiro, o dentista teria dito: “…o delegado me perguntou várias vezes o que fiz com o corpo, mas pelos meus filhos eu não vou falar. Vou deixar a polícia investigar, usar os meios que tem para descobrir”.

O advogado do acusado afirma que a declaração é negada pelo acusado Carlos Patussi. Afirmou também que a falta de provas para responsabilizá-lo pelo desaparecimento de Jacir Potrich está “criando” uma série de fatos para eleger Patussi como o responsável pelo crime. O advogado finalizou que o documento não foi considerado pela juíza que cuida do caso e é algo sem valor.

Patussi é acusado no inquérito elaborado em abril pelo promotor público André Prediger. O documento está nas mãos da juíza da Comarca de Encantado, Jaqueline Bervian. Com base no material recebido do MP, a magistrada decidirá se aceita ou não a denúncia. Não há prazo determinado para que a juíza manifeste sua decisão.

Com informações do Grupo Independente de Lajeado.

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