‘Milagre de Deus’, diz lavrador da BA que teve pedra de 1,3 Kg e 18 cm retirada da bexiga

Uma equipe médica de uma cidade do norte da Bahia foi pega de surpresa ao extrair da bexiga de um homem uma pedra de 1,3 kg e 18 cm de comprimento. A descoberta ocorreu na última segunda-feira (20), no Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho, em Jacobina (distante 363 km de Salvador). O paciente é um lavrador de 51 anos, cujo nome não foi divulgado. A cirurgia durou cerca de hora, e ele passa bem.

O cirurgião João Cleber Coutinho, responsável pelo procedimento, afirma que o caso é raro e pode ser um recorde na medicina.

“Do ponto de vista científico, alguns colegas meus estão fazendo uma pesquisa para ver se na literatura médica mundial tem algo maior descrito. A princípio, não tem. Tem o caso de uma pedra nos EUA, de 12 centímetros, que pesou, se não me engano, 770 gramas. Essa do nosso paciente tem 18 cm e pesa 1,3 kg, quase o dobro. É algo realmente colossal. Chama muito a atenção”, afirmou. “Eu nunca tinha visto algo assim.”

Coutinho contou que, embora sentisse ardência e dificuldades para urinar há pelo menos uma década, o lavrador só decidiu procurar atendimento no início deste ano, quando as dores se intensificaram.

Ao médico, o homem relatou que achou que o incômodo estaria relacionado aos esforços de seu trabalho no campo.

“Ele não urinava mais, só perdia urina. Então, chega-se a um estado que ele teve que correr para o médico. Há uns quatro meses, foi detectado o problema”, disse o cirurgião.

Segundo Coutinho, pouco antes da operação, um exame de ultrassom mostrava que o corpo estranho media cerca de 10 cm. Mas, ao fazer a intervenção, tomou um susto.

“Fiz uma incisão de aproximadamente 10 cm. Quando cheguei à bexiga, aumentou para 12 cm, para 14 cm, para 18 cm. Tivemos que abrir o abdômen do paciente. Houve um momento em que não tinha espaço entre meu dedo, a pedra e a bexiga”, afirmou.

O cirurgião elogiou o profissionalismo de sua equipe, composta por outros cinco especialistas. Ele, contudo, disse que, a certa altura, precisou apelar por ajuda divina.

“Não fui em quem fiz a cirurgia, porque eu não tenho condições técnicas de fazer uma cirurgia dessa. Liguei para alguns colegas, inclusive um professor meu de São Paulo, que disse: ‘É meio arriscado, mas façam’. Foi uma dificuldade muito grande para retirar”, afirmou.

“Eu tenho como costume entregar minhas mãos a Deus para que Ele possa fazer os milagres Dele. É uma coisa que eu aprendi e não abro mão. Parei a cirurgia. Quem estava na sala viu: pedi ajuda a Ele. Sozinho era impossível. A pedra não saía.”

Com informações do Portal Uol.

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