Tudo começou pelo estupro de um menino de 12 anos, que voltava da escola em um bairro pobre na cidade de Comodoro Rivadavia, no sul do pais, quando foi atacado por um homem com uma faca. O garoto foi então levado para um terreno e, em seguida, foi estuprado.
Horas mais tarde, um grupo de 50 moradores da cidade foi até a casa do suposto agressor, um jovem de 21 anos, mas não o encontraram. O pai do então suspeito, um homem de 48 anos, acabou sendo espancado pela multidão e, depois, jogado em uma fogueira. O homem ainda tentou fugir, mas acabou morrendo.
O grupo de moradores se reuniu depois que mensagens nas redes sociais e grupos de Whatsapp identificaram o rapaz de 21 anos como autor do estupro. O jovem conseguiu se esconder, pois foi alertado que uma pequena multidão se dirigia até sua casa para se vingar pelo crime.
No entanto, a multidão não sabia que a vítima do estupro – o garoto de 12 anos – havia negado que o jovem era o autor do estupro.
A polícia argentina ainda não identificou quem seria o autor do estupro. Dois policiais estavam presente durante o linchamento do pai do jovem, mas, segundo o chefe da polícia local, os agentes “nada puderam fazer para impedir a fúria da multidão.”
Com informações do Diário La Nación, Argentina.
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