Raiva bovina provoca morte de animal em Vale do Sol

O Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor confirmou nessa terça-feira (19) a morte de um bovino provocada por raiva herbívora, em Vale do Sol. Esse é o primeiro caso após cerca de quatro anos sem registros na doença na área de abrangência da Inspetoria Veterinária local. A raiva atingiu o animal de um propriedade da localidade de Linha Quatro e deixou o órgão em alerta, as informações são do Portal Arauto.

Conforme o técnico agrícola da Inspetoria Veterinária, Daniel Menezes, o foco da doença, transmitida por morcegos, está nas localidade de Linha Emília, Linha Quatro e Alto Rio Pardense. Apesar de apenas um caso confirmado, a inspetoria alerta para os cuidados necessários. “A doença é transmitida pela picada de morcegos hematófagos, e o vírus não tem tratamento. Por isso, a alternativa é a vacinação. Orientamos que todos os proprietários de bovinos que ainda não fizeram a vacina pra raiva que procurem a inspetoria veterinária para fazer o mais rápido possível”, disse.

Ainda conforme Menezes, locais abandonados e escuros, troncos de árvores, bueiros, que possivelmente sirvam de moradia dos morcegos devem ser comunicados ao órgão para posterior vistoria. Após a contaminação, o animal tem até três meses de vida, período em que se desenvolvem sintomas como isolamento, agressividade, salivação e dificuldade ao andar.

Vacinação contra raiva bovina é imprescindível

A vacinação é a forma mais eficaz de profilaxia da raiva bovina. Não é obrigatória em regiões não endêmicas, ou seja, com baixa prevalência de surtos da doença, mas é aconselhável que todo pecuarista vacine seus animais. Para que a vacinação proteja o rebanho, é necessário que os animais sejam vacinados e consigam produzir anticorpos antes da inoculação do vírus da raiva. Os animais devem ser revacinados anualmente, mesmo em regiões sem focos da raiva, garantindo maior segurança e prevenção da raiva.

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