Cinco mil fazem fila para saber se podem doar medula para criança

Quase 5 mil pessoas passaram horas em uma fila, debaixo de chuva, para descobrirem se poderiam doar a medula a um menino britânico de 5 anos com um câncer raro, que necessita de transplante. Ele teria três meses para encontrar um doador compatível, segundo publicado no The New York Times.

Os potenciais doadores se ofereceram para ajudar após um apelo desesperado dos pais do garoto.

Oscar Saxelby-Lee foi diagnosticado com a forma agressiva de leucemia, que se manifestou na forma de hematomas pelo corpo, em 28 de dezembro do ano passado. Trata-se da leucemia linfoblástica aguda de células T, que faz com que a medula óssea libere glóbulos brancos imaturos, substituindo as células normais.

Oscar foi internado no Hospital Infantil de Birmingham, na Inglaterra, onde passou por um intenso tratamento quimioterápico por quatro semanas, mas, segundo os médicos, a partir de agora, apenas um transplante de células-tronco poderia salvá-lo.

No último sábado (2) e domingo (3), a escola onde o menino estuda abriu suas portas para realizar testes em doadores. A ação foi realizada graças a um crowdfunding (vaquinha virtual) promovido pelos pais do menino.

Uma amiga da família, Lin Forward, afirmou em entrevista ao jornal britânico The Sun que a mãe de Oscar, Olivia, está vivendo o maior pesadelo de sua vida.

“Ele não está bem no momento. Costumávamos levá-lo para dar uma volta pelos corredores do hospital, mas agora está em isolamento e não consegue comer”, disse.

A professora de Oscar, Laura Sente, também em entrevista ao The Sun, afirmou que o diagnóstico foi uma surpresa para toda a escola. “Não pude acreditar. Estive com o Oscar antes do Natal e ele estava feliz e brincalhão como sempre”, disse.

No Brasil, para se tornar um doador de medula óssea, o primeiro passo é procurar um hemocentro em seu Estado, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer). Será agendada uma consulta de esclarecimento sobre a doação de medula óssea.

Concordando em participar, o voluntário assinará um termo de consentimento e irá fazer um exame de sangue. Chamado de histocompatibilidade (HLA), identifica as características genéticas que serão cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes. Assim, será determinada a compatibilidade.

Os dados serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME). Para seguir com o processo de doação, serão realizados outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde.

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